sexta-feira, 29 de maio de 2009

ACRE - INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL


Binho: 'Peru e Brasil estão de mãos dadas graças ao Acre'
25 de maio de 2009

Com 5,5 milhões km² de extensão, a Floresta Amazônica é considerada hoje um dos maiores patrimônios naturais do planeta. Sua área abrange 8 países, sendo que mais da metade - 60% - está inserida no Brasil. E é apostando nessa riqueza natural da região como alternativa para promocão do turismo e da integração econômica e social latino americana, que o Governo do Estado do Acre promove a Semana da Amazônia Brasileira em Cusco, Peru - país que faz fronteira com o Brasil pelo Acre.

O evento começou neste domingo, 24, e reúne empresários de diversos setores, gestores públicos dos estados do Acre, Rondônia e Mato Grosso, e também de estados peruanos, que aproveitam o encontro para troca de experiências e negócios. Pela manhã houve a solenidade de hasteamento da bandeira do Brasil e do Peru na Praça das Armas.

E foi ao som de música brasileira que à noite, turistas e moradores de Cusco puderam conhecer através de fotografias impressas em grandes painéis, um pouco das belezas do Acre, Rondônia e Amazonas. A exposição foi montada na Praça Regocijo, que nesta semana, também será chamada de Praça Amazônia. A Casa Chico Mendes, a cidade de Rio Branco, a atividade do seringueiro, os geoglifos, e outras riquezas acreanas chamaram a atenção da enfermeira Elizabeth Molina, que mora em Cusco. ‘Nunca fui ao Brasil, mas gostei do pouco que pude ver por aqui. É tão perto, tenho sim vontade de conhecer'disse.
Na abertura da exposição, o Governador Binho Marques, acompanhado de secretários de estado; deputados estaduais; do presidente da Aleac, Edvaldo Magalhães; e o Presidente do TJ, Pedro Ranzi; foi recebido pela comitiva peruana formada pelo presidente regional de Cusco, Hugo Gonzales, o Alcade de Cusco, Luiz Flores García, entre outros representantes da região.
Depois da exposição, a comitiva de brasileiros e peruanos conheceu a exposição de produtos regionais do Brasil, mais especificamente dos estados da Amazônia. Nos estandes foram apresentados desde o fogão que gera energia, produzido pelo Governo do Estado, até empreendimentos da região, como a indústria de tintas instalada no Acre, o xarope de guaraná feito em Mato Grosso, entre outros.

Para o governador Binho Marques, este é um momento importante no processo de integração entre os dois países. ‘Pode parecer apenas que estamos promovendo oportunidades de negócios, mas vejo com otimismo o surgimento de uma nova região, com a integração entre povos. Nós estamos tão perto fisicamente, mas faltava a iniciativa de desbloquear alguns entraves burocráticos - o que já avançamos muito com a visita dos presidentes Lula e Alan García em Rio Branco, e também a conclusão da estrada, que hoje está praticamente toda pronta até Porto Maldonado, saindo de Rio Branco, e está sendo asfaltada até Cusco. Temos em uma distância tão pequena que une as belezas da Amazônia e dos Andes. Nossas culturas são diferentes, mas dialogam muito bem. Por isso estou emocionado com as possibilidades e pensar que isso é só o começo. O Brasil e Peru estão agora dando as mãos, graças ao Acre'.
Fonte:Jornal “O estado do Acre”

ACRE - REAL NORTE PARALISA OPERAÇÕES.


Empresa de transporte Real Norte ameaça deixar o Acre
28 de maio de 2009

Jornal AGazeta - A situação dos cerca de 150 trabalhadores da empresa Real Norte (que opera nas linhas intermunicipais) não é a das melhores, os salários estão atrasados e a categoria pede um reajuste de 5,83%. No entanto, o diretor da empresa, Fausto Botelho, afirma que a empresa passa por dificuldades financeiras e pode deixar de operar no Estado por causa da concorrência desleal de táxis tipo lotação, toyotas e caminhões que oferecem uma passagem por um preço bem menor. Segundo ele, o prejuízo é de R$ 10 mil por dia.

"Não é que a categoria não mereça um aumento salarial, eles merecem, mas a empresa está no limite, não suportamos mais a concorrência desleal. A rodoviária hoje é tomada por táxis tipo lotação, que tiram o passageiro de dentro da agência e oferece uma passagem mais barata, não tem fiscalização. A empresa não agüenta mais amargar o prejuízo, não estamos conseguindo honrar com pagamento de funcionário, nem com os fornecedores," desabafou.

Dessa forma, até a tarde de ontem havia um indicativo de greve dos motoristas e cobradores rodoviários de parar a partir das 5 horas da manhã de hoje. A paralisação seria decidida durante reunião na noite de ontem entre os empresários e a equipe de governo.

Em Sena Madureira, a Real Norte já não opera mais desde que o prefeito Nilson Areal proibiu a circulação do ônibus da empresa pelo Centro do município. "A empresa foi obrigada a parar de rodar no centro de Sena. Assim, nós optamos por não rodar mais porque chegamos num ponto de vir de Sena pra Rio Branco com apenas dois passageiros," concluiu.

ACRE - BR:364


Empresas deslocam máquinas para BR

As empresas responsáveis pela construção e pelo asfaltamento da BR-364, trecho Sena Madureira-Cruzeiro do Sul, preparam-se para o deslocamento para as frentes de serviços.
As obras nesse trecho estão avançadas e este deve ser o último ano que essa rodovia fecha durante o período invernoso, pois a ligação definitiva entre a capital acriana e o Vale do Juruá está prevista para 2010.

Equipes do Departamento de Estradas e Rodagem do Acre (Deracre) encontram-se em Cruzeiro do Sul, de onde se deslocam para Feijó e Manuel Urbano para acompanhar a retomada das obras de artes e de asfaltamento do trecho entre esses dois municípios.
“O trecho entre Feijó e Cruzeiro do Sul já permite trafego no ano inteiro”, afirmou o diretor do Deracre, Marcos Alexandre.

Segundo Marcos Alexandre, o Deracre está iniciando os trabalhos com três frentes de serviços com a expectativa de que até a primeira semana de julho, possa liberar o trafego a partir de Sena Madureira ao Vale do Juruá, levando todos os benefícios que a rodovia oferece a Manuel Urbano, a Feijó, a Tarauacá, a Cruzeiro do Sul, a Mâncio Lima e a Rodrigues Alves.

Marcos Alexandre disse que o governador Binho Marques, mais uma vez, antecipou as compras dos insumos.

“Fizemos reuniões em janeiro e em fevereiro, agilizando tanto as compras quanto o transporte dos insumos até os canteiros de obras. As equipes estão mobilizadas e isso vai assegurar as empresas a deixar o trecho Manuel Urbano a Feijó neste ano, como nós deixamos o trecho Sena Manuel Urbano no ano passado”, afirmou o diretor do Deracre.

Essa questão de que este é o último ano de reabertura e fechamento, a expectativa do governo é que essa situação seja incentivada a partir de 2010.

“Então, neste ano, nós ainda vamos ter o fechamento da estrada, principalmente, entre Manbuel Urbano e Feijó e essa integração definitiva, estamos trabalhando para 2010”, concluiu Marcos Alexandre, diretor do Deracre. (I.N.)
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Das 7 horas da manhã deste sábado até a noite de domingo, o tráfego será totalmente interrompido para veículos na avenida Ceará, no trecho entre a Floriano Peixoto e a rua Pernambuco, sentido Centro-bairro. O Deracre realiza obra de infraestrutura para substituir a antiga linha de drenagem que cruza a avenida Ceará e para recapear a pista.Fonte:Jornal “A Tribuna” Acre-Rio Branco; 29/05/2009.

Indico:

BR-364: RETRATO DO ABANDONO

quarta-feira, 27 de maio de 2009

RONDÔNIA


Comitiva fronteiras do Progresso no Peru
"Morte e assalto marcaram ida da caravana de Rondônia ao Peru".

"A viagem do grupo de empresários e funcionários públicos que foi ao Peru numa caravana liderada pelo Governador Ivo Cassol (PPS), chamada de “Fronteiras do Progresso”, começou com uma tragédia, a morte de um inspetor da Polícia Rodoviária Federal, e acabou com um bando de saqueadores bolivianos atacando a comitiva e roubando um dos automóveis, mas nenhum desses episódios parece ter abalado o governador, que considerou positiva a “aventura”.

Logo no início da viagem ao Peru, a tragédia. O inspetor da Polícia Rodoviária Federal Itamir Ferreira Marques, 38 anos, lotado na 1ª Delegacia/PRF em Rondônia, morreu num acidente quando fazia a segurança do governador.
A comitiva saiu de Porto Velho por volta das 09 horas da manha do dia 12/05 com direção a Rio Branco/AC, sendo que a escolta terminaria em Assis Brasil/AC, uma vez que trajeto a ser seguido pela PRF seria até a divisa com o Peru.
No final da tarde daquele dia, Itamir foi vitima do acidente de trânsito ocorrido no BR- 317, Km 111, na curva do Alemão, no Município de Senador Guiomar.

Cassol parece não ter se abalado nenhum pouco com a morte do policial e determinou que a comitiva seguisse em frente, contrariado apenas com as autoridades sanitárias peruanas, que impediram a entrada da 50 quilos de picanha rondoniense levados pelo governador para churrasquear junto com seus assessores, amigos e empresários. O corpo de Itamir retornou a Porto Velho e a comitiva de Cassol seguiu em frente.

Na manhã deste sábado, quando o governador já havia retornado de avião e desfrutava a segurança do Palácio Getúlio Vargas, a comitiva, abandonada na estrada por ele, foi atacada por um bando de salteadores bolivianos e por pouco não acontece uma nova tragédia.

Um dos veículos que fazia parte da comitiva foi roubado por criminosos na manhã deste sábado, 23 de maio, a cerca de 30 quilômetros do município de Concepcion, na Bolívia, próximo à cabeceira de uma ponte de uma estrada de terra, quando retornava a Rondônia.

O veículo era uma camionete da marca Toyota, modelo SW4, que pertencia ao empresário Olino Neri Zoche, de Vilhena, que estava acompanhado do também empresário Altair Curtz, de Porto Velho. Foi confirmado que ambos não sofreram qualquer tipo de violência física e que foram até o posto fiscal de Santa Rosa, próximo à fronteira do Brasil, ainda em território boliviano, para denunciar o ocorrido.

De acordo com informações de testemunhas, o veículo dos empresários seguia alguns metros a frente do comboio quando foi abordado por 6 bandidos armados que renderam os ocupantes. Ao perceber a ação criminosa, o servidor da Secretaria de Desenvolvimento , Manoel Serra, que estava acompanhado do coordenador da Receita Estadual, Ciro Funada, no veículo seguinte, fez meia-volta e retornou para buscar ajuda da equipe de segurança do Governo do Estado, que vinha atrás juntamente com a viatura do Corpo de Bombeiros e do Decom (Departamento de Comunicação Social), além de mais dois veículos de empresários que estavam no comboio.

Os policiais militares da equipe de segurança fizeram buscas, juntamente com policiais militares bolivianos que foram acionados, mas até às 13:00 horas deste sábado não haviam encontrado o veículo roubado do empresário, que era segurado.

Numa nota em que detalha a ação dos criminosos, “o Governo do Estado de Rondônia lamenta o ocorrido e também disponibilizou policiais civis e militares para as buscas do veículo em território nacional, contando com a colaboração da Polícia Federal para solucionar o caso, além de oferecer os meios disponíveis para trazer os empresários até suas residências em segurança”. Fonte: Imprensa Popular 24/05/2009.

terça-feira, 26 de maio de 2009

ANEEL PROJETA 7 HIDRELÉTRICAS NO RIO TAPAJÓS


Os jornais "O Liberal" e o "Diário do Pará" destacam esta informação produzida pela Agencia Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, em suas edições de hoje 26/05/2009. Como planos de desenvolvimento na região, mas não informam – talvez por apenas reproduzirem matéria de outras fontes- são seus impactos ambientais e conseqüências para a hidrovia.
Não estou com isso, querendo jogar a água do Tapajós no projeto. Gostaria apenas que a matéria estivesse completa nas informações. Comemoram-se muito os projetos de desenvolvimentos regionais e nacionais executados no Estado do Pará, mesmo porque está a décadas desprovidas de projetos estruturantes e comungo desta comemoração. Mas minha veia logística, não me permite fechar os olhos para as conseqüências que advirão na construção de uma hidrelétrica, e quando leio sete hidrelétricas, sinceridade chega a despertar o medo.
Entendam estimados leitores e leitoras, não se trata apenas de sermos “EcoChatos” ou “Transporteiros”, e sim de aprendermos com o passado e de visão do futuro para não deixarmos de herança aquilo que recebemos com a construção da Hidrelétrica de Tucuruí, que contribuiu mais para o desenvolvimento do Brasil do que para o Estado e a região norte. Obstruindo o rio para o transporte hidroviário, causando maior fluxo nas estradas, sobrecarregando o transporte rodoviário e o aumento no valor dos produtos importados pela região por conta do frete de alto preço.
“A grande diferença é que a gente tem uma metodologia chamada usina-plataforma. Nós vamos agir na selva, fazendo a intervenção com desmatamento mínimo possível durante a obra. E, ao terminar a obra, nós vamos reconstruir a selva. Ou seja, as florestas ficarão intactas, com a mínima interferência, sem nenhum acampamento, sem cidade, sem nenhuma infraestrutura” –, disse O superintendente de Operações no Exterior da Eletrobrás, Sinval Zaidan Gama, disse no 21º Fórum Nacional, promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae) publicado no jornal “Correio do Brasil”, dia 21/05.
Este projeto ainda se encontra em fase de estudos, mas seu inventário hidrelétrico elaborado pelas Centrais elétricas do Norte do Brasil e Camargo Correa apresenta este diagnóstico. E até final deste ano será construído o plano de viabilidade do projeto. Como não informa que esta tecnologia “usina-plataforma” interfere ou não a navegabilidade do rio. FICAREMOS ALERTA!
UH de BELO MONTE
A matéria publicada no jornal “Diário do Pará” por Sônia Zaghetto é mais completa, pois informa: “O Instituto de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis(IBAMA) tornou público ontem endereços para a população consultar o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental(EIA-Rima) da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingú.” E também importantíssima informação: “Com a publicação do edital no Diário Oficial da União inicia o prazo de 45 dias para que a população interessada solicite realização de Audiência Pública , conforme determina a Resolução 09, do Conselho Nacional de Meio Ambiente(Conama) de 3 de dezembro de 1987. “
Convoco toda sociedade organizada para solicitar esta Audiência Pública e se fazerem presentes, também o setor Logístico de Transportes (operadores e usuários) esse assunto é muito importante para o futuro do nosso setor de transportes, também.

PELT/PA


Enfim, o Plano Estadual de Logística de Transportes do Pará - PELT/PA está sendo elaborado. Por conta do espaço de tempo sem atualizar as informações desde 1983, a metodologia aplicada será desde a coleta de informações através de pesquisa com usuários, em locais escolhidos como estratégicos pela coordenação do projeto.
A Coordenação é do Sr. Cândido Araújo Filho, diretor de transportes terrestres de Secretaria de Estado de Transportes - SETRAN, que explica, "O PELT é de fundamental importância para um estado com dimensões continentais e tanta diversidade econômica que cresce a um ritmo acima da média nacional”. O professor Dr. Carlos Roberto Azzoni, da USP e Fipe, que coordena a pesquisa, explica que,“essas informações nos permitem traçar um quadro de crescimento em horizonte de tempo para que o Estado possa investir com olhos no futuro”.
Muito bem, após algumas cobranças ao Secretário Valdir Ganzer, posso agora, parabenizá-lo pela iniciativa. Pois entendo que, para ficarmos exclusivamente sob a luz do Plano Nacional de Logística de Transportes - PNLT, elaborado pelo Ministério dos Transportes em convênio com DNIT e CENTRAN. Estaríamos fadados a informações incompletas a respeito da região e suas necessidades de investimentos para o futuro, apesar de toda aplicação e empenho em coletar informações para o plano federal, a falta de participação dos usuários do sistema é a grande lacuna deixada no PNLT.
Esta informação posto neste blog, por entender que se trata de uma ação de Estado que precisa ser orientado sob a ótica da integralização da Amazônia com o Brasil e o mundo. Deslumbro muitas oportunidades para se implantar a metodologia da multimodalidade e assegurar que futuros investidores em logística de transportes e armazenagens, tendo como base o plano estadual, mantenham o foco empresarial voltado para o Estado do Pará e a Região Amazônica.
Sinto falta de maiores informações do projeto, o escopo, seu andamento e suas agendas. Mas ficarão registrados aqui nossos desejos de muita sorte e sucesso nesta empreitada.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

RORAIMA


BR-174: primeiro trecho será finalizado em maio

"Considerada a espinha dorsal da malha viária do Estado de Roraima, que liga de Norte a Sul, a BR-174 está sendo totalmente restaurada. O primeiro trecho é de Boa Vista a Mucajaí. A proposta do governador Anchieta Júnior é recuperar toda a rodovia. De acordo com o cronograma da obra, o trajeto de Boa Vista a Mucajaí, a 45 quilômetros de Boa Vista, será finalizado ainda no mês de maio.

A última camada de asfalto já foi executada. A sinalização definitiva começou em abril e o prazo estimado para terminar é até o dia 20. O trecho de Mucajaí até Iracema, cerca de 40 quilômetros, já está recebendo a última camada de asfalto.

O diretor regional da empresa responsável pela obra, Francisco Botelho, disse que alguns trechos da rodovia terão três camadas de asfalto, num total de nove a 11 centímetros de espessura de pavimento. “Estamos trabalhando para no mínimo nos próximos dez anos. Existe uma preocupação interna da empresa em trabalhar com qualidade”, frisou Botelho.

Segundo ele, a intenção é terminar o trajeto de Mucajaí a Iracema até em agosto, mas ele ressalta que vai depender da intensidade das chuvas. “Vamos fazer o que for possível para finalizar esse trecho até agosto”, afirmou Botelho.

Devido ao inverno, o trecho de Iracema até Caracaraí, cerca de 42 quilômetros, será entregue em maio do próximo ano. Após o período chuvoso, a empresa retorna os trabalhos de pavimento. “Durante as chuvas, vamos executar os serviços de drenagem e proteção ambiental, como plantar árvores e gramas”, disse Botelho.

Vale ressaltar que as obras na BR-174 estão em ritmo acelerado. Os trabalhos iniciaram-se em setembro do ano passado com prazo de execução de três anos. Porém, de acordo com o cronograma da empresa, a previsão é terminar a obra 15 meses de antecedência.

Sem atoleiros

O diretor do Departamento de Infraestrutura de Transporte (DEIT) da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinf), José Eufrânio, afirmou que ao longo da BR-174, lado roraimense, não tem nenhum trecho com atoleiro, como foi divulgado na imprensa. “Nossa equipe percorreu toda a BR-174 até a divisa com o Amazonas e podemos afirmar que não existem atoleiros”.

O investimento de restauração da BR-174, trecho Boa Vista até Caracaraí, está orçado em 85 milhões. A verba foi destinada pelo Ministério dos Transportes, via DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes Terrestres, com uma contrapartida de 10% desse total, feita pelo Estado.

A perspectiva é aplicar cerca de 300 milhões na estrada nos próximos três anos. Com serviço de qualidade, a rodovia terá uma vida útil de 10 anos. No decorrer da obra serão gerados cerca de 300 empregos diretos e 1200 indiretos. O próximo passo do governo do Estado é recuperar o trecho de Caracaraí até a divisa com o Amazonas.

Projetos

Os projetos de restauração da BR-174, Norte e Sul, e BR-210 foram encaminhados ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) para fins de aprovação. Serão recuperados os trechos de Caracaraí a até o quilômetro zero na reserva indígena Waimiri Atroari, Boa Vista até Pacaraima e de Novo Paraíso até São João da Baliza. O processo licitatório deve ser aberto em setembro.

O secretário estadual da Fazenda, Leocádio Vasconcelos, afirmou que o governo do Estado já adquiriu duas balanças. Uma já foi instalada no Posto Fiscal de Bonfim. A outra será destinada ao Jundiá. A nova balança é de superfície, diferente da atual que é subterrânea, com 30 metros de comprimento. Ela será instalada nas próximas duas semanas. A fiscalização do excesso de peso dos veículos é de responsabilidade do Dnit e da Polícia Rodoviária Federal. “Conforme projeto, podemos afirmar que o trecho que está sendo restaurado suporta a carga máxima de 60 toneladas”, disse Francisco Botelho".

Fonte: Roraima em Foco por Alberto Vilas Boas

RONDÔNIA



Visitando o e-sítio do Governo de Rondônia, deparei-me com notícias muito agradáveis. Destaque para o investimento nos próximos dois anos de R$ 1.164.225.930,06 em obras e aquisição de equipamentos, automóveis e muito mais, como forma de resposta à crise mundial. O Estado aplica recursos para manter a circulação financeira e a manutenção de empregos, porém no setor de transportes não encontrei nenhuma destinação.

Posso estar enganado! Mas nos itens de aplicação dos recursos divulgado na página principal do governo, Infra-Estrutura de Transporte só encontrei a palavra "Transportes". Como não tive acesso a web página da secretaria específica, fica a dúvida, se alguém puder me informar mais detalhes, por favor, comente!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Governo do Estado implanta moderno sistema de gestão de obras

A Secretaria de Estado de Infraestrutura (SEINF) recebeu a visita, na última quarta-feira, 20, pela manhã, em seu auditório, a visita do assessor de Estratégia de Transportes e Obras da Setop, do Governo de Minas Gerais, Luiz Fernando Telles; e do técnico Eduardo Antônio Lopes, da Prodemge, a Companhia de Processamentos de Dados mineira, que fizeram a apresentação de dois programas que o novo Sistema de Gestão de Infraestrutura do governo mineiro, e que será adotado pelo Governo do Estado do Amazonas, primeiramente na SEINF e posteriormente em todas as secretarias afins.
Este novo sistema, em consonância com a ISO-9001/2008, permitirá o acompanhamento de todas as obras do estado em tempo real, com mais rapidez e transparência, agilizando processos, aumentando a produtividade e eliminando gargalos que atrapalham e atrasam o andamento de obras e de sua fiscalização.
O software deste sistema está sendo desenvolvido pelo Governo do Estado de Minas Gerais, através de Sua Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas – SETOP, com financiamento do Banco Mundial.
Os dois técnicos do Governo Mineiro apresentaram ontem pela manhã a sistemática de funcionamento deste programa, cujo objetivo maior, além de sistematizar as rotinas envolvidas em uma secretaria de obras, qualquer que seja ela, municipal ou estadual, é o de oferecer agilidade e transparência nos processos.
“É uma ferramenta excelente e que deve ser utilizada por todos nós, porque reduz consideravelmente os tempos, ao promover a integração entre os setores envolvidos na elaboração de um projeto – desde o planejamento, projeto básico, licitação, início da obra, fiscalização; não apenas na SEINF, como também nas demais secretarias envolvidas”, ressaltou o secretário de Estado de Infraestrutura, Orlando Mattos Junior.
Esse sistema está sendo oferecido gratuitamente ao Amazonas pelo Governo de Minas, segundo informou a técnica Carmelita Siqueira dos Reis, que juntamente com o engenheiro da SEINF, José Almeida de Oliveira, esteve em Minas para conhecer o soft e traze-lo para Manaus.
Os dois técnicos mineiros, Dr. Luiz Felipe Telles e Eduardo Antônio Lopes, ficarão em Manaus até esta sexta-feira, 22, apresentando este novo sistema de gestão de obras também na SEPLAN e na SEFAZ, secretarias também envolvidas neste processo.
Fonte:SEINF/AMAZONAS

AEROPORTO EM SAÕ FÉLIX DO XINGÚ-PA

O município de São Felix do Xingu, situado na região sudeste do Estado já próximo da divisa com o Mato Grosso, vai ganhar uma nova pista de 1.600 metros com capacidade para operar aeronaves de porte médio e terminal para 60 passageiros em hora-pico.

O aeroporto atual já não comporta o crescente movimento de aeronaves pequenas e médias que pousam e decolam diariamente com empresários dos setores da agroindústria e mineral, representantes dos poderes públicos, moradores da região e turistas.

O secretário de transportes Valdir Ganzer esteve no aeroporto e gostou do ritmo das obras. “A região tem o maior rebanho bovino do norte, vários frigoríficos instalados e uma economia em franco crescimento e carece de um aeródromo mais seguro“, atestou ele. O secretário percorreu pela estrada toda a região recentemente tendo vistoriado várias rodovias vicinais.

As obras que são conveniadas entre o Governo do Estado e a Agencia Nacional de Aviação Civil (ANAC), já iniciaram com previsão de término até o meado de fevereiro de 2010, e devem custar aproximadamente 6,7 milhões de reais. Estão previstas obras de melhoramento da pista de pouso, dos pátios de táxiamento e de aeronaves e implantação do balizamento noturno e do PAPI (balizamento de pouso). A camada de revestimento asfaltico, base e sub-base serão completamente demolidas e refeitas para garantir maior capacidade de suporte e durabilidade da pista.

Quando pronta, a pista vai atender aeronaves como o Brasília com capacidade para 27 passageiros e outras do mesmo porte, possibilitando uma linha comercial que atenda o fluxo crescente na região. Vale destacar que São Felix está situado a cerca de 260 quilômetros de Xinguara, que fica às margens da PA - 150; pouco mais de 500 quilômetros de Marabá e mais de 1, 2 mil quilômetros de Belém. São distâncias consideráveis que através do avião podem ser vencidas em tempo menor.

Este é o terceiro aeródromo redimensionado pela SETRAN, que está investindo mais no setor aeroviário. O aeroporto de Alenquer, já homologado pela ANAC, o de Almeirim que estará concluído ate final do ano e o de São Felix darão melhor suporte às pequenas e médias aeronaves que cruzam os céus da Amazônia.
Fonte: SETRAN/PA

MUTIMODALIDADE

"HIDROVIAS"

'É preciso valorizar o conceito de multimodalidade no País', disse o engenheiro Antônio Brito Fialho, diretor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), durante apresentação sobre 'A logística hidroviária: planejamento público e investimentos previstos', na reunião do Conselho de Meio Ambiente (Cosema) da Fiesp, na sede da federação.

O equilíbrio do sistema aquaviário passa pelo planejamento e por políticas públicas eficientes, além da interligação com outros sistemas modais. As hidrovias, no Brasil, representam 7% do sistema de transporte contra 60% do rodoviário. Nos Estados Unidos, há uma inversão: 16% do transporte por rodovias e 61% por rios, especialmente em função do complexo Mississipi.

Os números têm reflexo direto na competitividade, informou Fialho. O deslocamento longínquo de áreas produtoras requer boa logística, caso contrário, haverá um peso a mais no bolso do produtor, que tem preocupações de sobra com tributos, taxa de câmbio, barreiras comerciais e protecionistas emperrando o agronegócio.

'A solução é equilibrar a matriz, promovendo investimento em infraestrutura', avaliou o diretor da Antaq. Há potencial: são mais de 27 mil quilômetros de vias navegáveis no País, com maior representatividade dos sistemas Amazônia e do Tietê. E o cenário é otimista: o sistema hidroviário deve representar 20% do transporte, em 2025, prevê Fialho.

Muito a se fazer

O Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT) projeta mais de R$ 172 milhões de investimentos até 2023, cabendo às hidrovias apenas 7,4% - um dos menores orçamentos, só perdendo para o aeroportuário com 5,6% - contra 43% do previsto para as rodovias.

Na Europa, há um avanço e já se entende o sistema hidroviário como mitigação ambiental. Em Paris, por exemplo, a construção civil se vale dos rios: as concreteiras estão instaladas às suas margens.

Antônio Brito Fialho ressaltou que investimentos no sistema hidroviário diminuem os custos ambientais. Enquanto um frete rodoviário custa em torno de R$ 120, o ferroviário, R$ 80, e o hidroviário, R$ 40, por tonelada/1.000 km.

O custo socioambiental também se reduz: US$ 3,20 no sistema rodoviário e US$ 0,20 no hidroviário, diferença significativa.

Fialho citou diversas vantagens do sistema hidroviário:

Redução do número de acidentes e de congestionamento;

Diminuição de emissão de gases tóxicos, do consumo de água e também de combustível;

Maior eficiência energética;

Vida útil prolongada de infraestrutura, equipamentos e veículos;

Maior controle fiscal.

Entre as propostas apresentadas, o apoio político às iniciativas governamentais para aporte de recursos ao setor hidroviário por meio de dotação orçamentária e específica do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Especificamente para São Paulo, a eficiência passa pelo porto de Santos, a integração do Rio Tietê e a interligação com o porto de São Sebastião.

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) foi criada pela lei nº 10.233/2001. É uma autarquia especializada, vinculada ao Ministério dos Transportes e à Secretaria de Portos, com função reguladora e fiscalizadora das atividades portuárias e de transporte aquaviário, tendo participação em todos os comitês de bacia.

Fonte: FIESP