quinta-feira, 18 de junho de 2009

HORA TRABALHADA DE MOTORISTAS DE ÔNIBUS E CAMINHÕES REGULADAS


Vai à sanção presidencial nova carga de hora trabalhada por motoristas de ônibus e caminhões, através da lei 2660/96 alterando o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9503/97), após aprovação pelo relator Deputado Asdrúbal Bentes-PMDB/PA, foi aprovado hoje em plenário matéria solicitada pelo governo. Estipulando que após quatro horas trabalhadas sejam respeitados trinta minutos de descanso ininterruptos, ou de forma descontínua.

“A desobediência do tempo máximo de permanência do condutor ao volante e dos intervalos de descanso constitui infração gravíssima e implica multa calculada por hora ou fração. A multa será devida em dobro no caso de reincidência. O projeto prevê também, como medida administrativa contra a irregularidade, a retenção temporária do veículo por período igual ao da parada não observada.” (Câmara dos Deputados)

Interferência

A grande questão será o quanto esta lei influenciará na logística de transportes rodoviários do Brasil, em custos operacionais?

Acredito que o setor de transporte de cargas será o mais atingido, pois já há um entendimento sindical semelhante em relação aos motoristas de ônibus interestaduais, havendo necessidade alguns ajustes. O setor de cargas deverá reformular toda sua estrutura de compromissos com horários de coleta e entrega para atender as necessidades de mercado. No entanto assim como o Código Nacional de Trânsito tem muita gente apostando não haver necessidade para preocupações com multas, pois ainda não há controle sobre as horas nas estradas do motorista na direção, somente algumas empresas transportadoras possuem limitado controle, e ainda assim em seus registros internos, sendo que na estrada o motorista terá que denunciar o fato para a “fiscalização”, quando houver.

Apesar de tratar de conquista importantíssima para a segurança nas rodovias e aos próprios direitos dos motoristas profissionais, esta lei proporciona também a discussão sobre a qualidade das estradas brasileiras, pois como se aplicará multa nos casos de interrupções e gargalos das mesmas? Provocando parada sem descanso dos motoristas, situação que a lei não prevê.

Apesar do momento crítico em que vive o setor, por conta da “crise financeira”, acredito que todos os envolvidos participaram e aprovaram a Lei que tramita no congresso desde 1996., cabendo agora ao presidente apenas sancionar.


quarta-feira, 10 de junho de 2009

AEROVIÁRIO - FESTIVAL DE PARINTINS


A operação Festival já começou em Parintins. No aeroporto Júlio Belém (foto) uma equipe do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (Cindacta IV) iniciou a instalação de equipamentos para a recepção de aeronaves. O tenente Coronel Rafael que coordena a missão confirmou que o aeroporto deve receber em 2009, cerca de 750 vôos, o que necessita de maior atenção, uma vez que o movimento na época do Festival é comparado a Rio e São Paulo com a entrada de 15 mil turistas. A equipe será formada por 10 controladores de vôo, três profissionais da área de meteorologia e três de serviços de informações de aeronáutica. Ele anunciou que na próxima semana o avião do GEIV retorna para a homologação da freqüência do controle de informações, do NDB um rádio farol. Coronel Rafael também diz que Parintins faz diferença no sistema, até a linguagem utilizada entre os pilotos é associada à festa, entre os termos utilizados estão: pajé, tupi, tins, aruã e outros válidos apenas para o período do Festival. Para o Festival o CINDACTA instala uma sala de AIS.

* O Coordenador da operação está recebendo apoio direto da equipe de administração do aeroporto coordenada por Jean Jorge que tem sido presente. Em outro setor atua a Comissão de Aeroportos da Região Amazônica – COMARA que continua em Parintins fiscalizando as obras de adequação e reforma do Aeroporto Júlio Belém. Entre as missões da COMARA estão a recuperação da cerca operacional já concluída, construção de um terraço panorâmico em fase de conclusão e a aquisição de equipamentos. Capitão Frank e o suboficial Abdala informaram que o Farol Rotativo já foi instalado e na próxima semana será a vez dos Raios-X, um pórtico e um grupo gerador.
Fonte: Jornal da Ilha

Rio Branco ganhará Rodoviária Internacional


Orçada em R$ 9 milhões, nova rodoviária da Capital terá 7 mil m2 de área construída
Construída com recursos do Ministério do Turismo e recursos próprios da prefeitura, a Rodoviária Internacional de Rio Branco terá uma área construída de sete mil metros quadrados. Ao todo serão mais de R$ 9,2 milhões investidos na obra, prevista para ser entregue em setembro do próximo ano. Distribuída em dois pavimentos, ela terá um fluxo de 36 mil passageiros por mês, com 60 chegadas e partidas por dia.

Com um projeto arquitetônico arrojado, a rodoviária está localizada às margens da Via Verde. Dessa forma, os ônibus que chegam e partem não precisarão mais passar por dentro da cidade. Uma das principais preocupações da prefeitura é com a área no entorno da rodoviária. “Iremos trabalhar com um projeto de urbanização para que se evite a construção de pensões, bares ou hotéis; queremos uma área verde”, disse o prefeito Angelim.

Com essa postura, a prefeitura quer evitar a ocupação desordenada na região, como a que aconteceu com a atual rodoviária, hoje “cercada” por construção de imóveis residenciais e comerciais. Com relação a este terminal, Angelim disse que sua equipe irá elaborar estudos para a melhor forma de aproveitar o espaço físico. A nomenclatura “internacional” dada à rodoviária é uma forma de antecipação ao embarque e desembarque de passageiros oriundos da Bolívia e Peru, com a construção da Rodovia Interoceânica.

Atualmente já existe uma linha rodoviária regular entre Rio Branco e Porto Maldonado, no Peru.
Fontes: FÁBIO PONTES de A GAZETA- Rio Branco/AC

PONTO DE VISTA

Seguindo o maior objetivo deste Blog, continuo postando informações como esta matéria acima, que representa a melhor forma de responder a uma frustrante lista de cidades escolhidas para sub-sede da Copa de 2014, e fundamentalmente aos usuários e operadores do setor de transportes, as questões de segurança nas estradas internacionais e as relações com a empresa Real Norte estão sendo solucionadas?
Faz-se necessário saber as condições de administração durante a obra e após entrega da Rodoviária, qual modelo de administração será empregada após inauguração? A gestão escolhida deverá abrigar aos diversos anseios de usuários e operadores. O projeto deixa uma lacuna importante, até o momento sem divulgação, o Terminal de Cargas? No projeto da obra, houve participação de usuários e operadores?
São questões que não menosprezam a importância do projeto, mas busca a maior participação de agentes que tem muito a contribuir, através da vivência profissional. E toda obra quando amparada pelos atores diretamente envolvidos estará sempre longe de erros grosseiros. Esta reação não se encontra na cidade de Belém-Pa, que ainda lamenta a perda da Copa de 2014, mantendo-se no século 19 o que é lamentável. Parabéns aos Acreanos e façam VALER SUA FORÇA!

terça-feira, 9 de junho de 2009

TO lidera em soja escoada por linhas da Vale


Multimodalidade

A Vale deverá transportar este ano 2 milhões de toneladas (M/t) de soja (em grão) e farelo de soja, com destino ao mercado internacional.

O volume previsto representa um acréscimo de 300 mil toneladas (m/t) em relação ao total movimentado em 2008.

Segundo informações da Vale, empresa que além da mineração tem na logística um de seus principais negócios, até maio houve o embarque de 695.851 toneladas de soja e farelo de soja pelo píer II de Ponta da Madeira, no Porto do Itaqui.

Do total embarcado, 325.920 toneladas tiveram como destino o mercado chinês, ou seja, 47%. O volume restante foi direcionado para Portugal (216.543 toneladas - 31%), França (87.504 toneladas - 13%) e Espanha (65.884 toneladas - 9%).

De acordo com informações da gerência comercial da Vale, quase metade (48%) do total exportado - 332.276 toneladas - de soja e farelo para o mercado internacional foi embarcada mês passado.

Até maio, a Vale transportou via Ferrovia Norte-Sul e Estrada de Ferro de Carajás (EFC), o volume de 700.204 toneladas de soja das regiões produtoras - Maranhão, Tocantins, Pará, Mato Grosso e Bahia - até o porto de Ponta da Madeira, em São Luís, onde estão localizados silos de armazenagem.

O estado do Tocantins lidera o volume de soja transportado pela EFC e Norte-Sul, com o acumulado até maio de 369.966 toneladas de soja, o que equivale a 52,8% do total. Em seguida, vem o Maranhão com 312.930 toneladas (44,7%). Pará, Mato Grosso e Bahia respondem juntos por apenas 2,5%.

Um volume bem menor, de 56.448 toneladas de soja chegou a Ponta da Madeira por via rodoviária. A atual estrutura no porto da Vale tem capacidade para descarregar 60 caminhões de soja por dia.

"Apesar das chuvas na região que impactaram na infra-estrutura de transporte rodoviário, nós conseguimos uma boa performance.

Acrescentamos mais 106 vagões para otimizar nossa logística de transporte e atender da melhor forma possível os nossos clientes", afirma o gerente comercial da Vale, Evaldo Barbosa.
Fontes: NewsLog e O Estado do Maranhão

O PAC visto de perto


Além de analisar os números do PAC, VEJA enviou quatro repórteres a campo, acompanhados de fotógrafos, para visitar obras incluídas no programa.

Os projetos foram escolhidos pela sua grandiosidade ou pela capacidade que terão de mudar a vida das pessoas que habitam seu entorno. Tudo somado, nossa equipe viajou 45 000 quilômetros de avião e 8 500 quilômetros de carro. Os repórteres e fotógrafos passaram por 48 municípios, espalhados por catorze estados. Parte do resultado desse trabalho está a seguir.

Eclusa, em Tucuruí:
paredões de 45 metros Um feito magnífico

Hidrelétrica de Tucuruí, no Pará, é a maior obra de engenharia já realizada na Amazônia. Feita entre 1979 e 1992, responde sozinha por 10% de toda a energia gerada no país. Mas sua construção interrompeu a navegação no Rio Tocantins, porque uma parte do projeto foi ignorada: a edificação de eclusas que permitissem às embarcações vencer o desnível de 69 metros entre o lago da barragem e o leito do rio. No fim de 2006, a Eletronorte, que administra a usina, foi incumbida de fazer as eclusas de Tucuruí. Quem vê a estrutura fica embasbacado com seu gigantismo. Do alto, só é possível divisar caminhões e guindastes – os operários, de tão minúsculos, perdem-se na paisagem. Com dois tanques de 210 metros de comprimento, 33 de largura e 45 de altura, as eclusas permitirão o transporte por barco de 40 milhões de toneladas de carga por ano. Deverão ser inauguradas no meio do ano que vem.
Leonardo Coutinho, de Tucuruí (PA)

BR-319, no Amazonas:

Inaugurada em 1973, a BR-319 ligava Manaus, no Amazonas, a Porto Velho, em Rondônia, num percurso de 877 quilômetros. Depois de duas décadas sem manutenção, a estrada se esfacelou. Nos dois extremos, o asfalto ficou esburacado. Num trecho de 400 quilômetros, ele deixou de existir: os habitantes o chamam de "meião", por ficar exatamente na metade do trajeto. O meio é um lamaçal tão espesso que nem tratores conseguem atravessar. Quem vive nessa região remota só se locomove pelos rios Madeira, Castanho, Tupana e Luna. Nunca pela BR-319. Da estrada, estão sendo recuperados os trechos próximos a Manaus e a Porto Velho. O "meião" continuará debaixo da lama até que sejam liberadas as licenças ambientais para mexer ali. Sem asfalto em mais da metade do trajeto, a obra jamais cumprirá seu objetivo de ligar as duas capitais.
Igor Paulin, de Careiro (AM)

Aeroporto de Macapá

Interrompido pela corrupção
O Amapá não possui ligação rodoviária com nenhum outro estado. Só é possível chegar lá de barco ou avião. Como uma viagem fluvial partindo de Belém – a capital mais próxima – leva 24 horas, a forma mais racional de chegar ou sair é pelo ar. O novo Aeroporto de Macapá deveria ter ficado pronto em 2006, mas a construção foi interrompida porque a Gautama, empreiteira que tocava a obra, desviou metade dos 113 milhões de reais investidos no projeto. Dele só há o esqueleto de concreto e aço exposto às intempéries amazônicas. Será necessário fazer outra licitação para concluí-lo. A população segue usando o aeroporto velho, que parece uma rodoviária de interior, com cadeiras encardidas e puídas. Quando dois aviões pousam ao mesmo tempo, ele fica superlotado. A Infraero desativou a área ocupada por lojas para aumentar o saguão e ergueu uma barraca de lona encostada ao aeroporto que serve de sala de embarque.
L.C., de Macapá (AP)

Terminal fluvial, em Santarém: a construção foi paralisada pela cheia do Rio Tapajós. Surpreendidos pelo rio

A Amazônia, com 25 000 quilômetros de rios navegáveis, depende do transporte fluvial para movimentar pessoas e cargas. O embarque e o desembarque nas cidades da região são caóticos. Para disciplinar a navegação, o governo decidiu construir 38 terminais hidroviários, com papel semelhante ao de rodoviárias. Em Santarém, a cidade mais importante a receber um desses portos, a obra foi paralisada depois de ter sido encoberta por uma das cheias do Rio Tapajós. Elementar: na Amazônia os rios sobem todo ano no inverno e baixam no verão. O Porto de Manaus, por exemplo, construído por ingleses no início do século passado, nunca foi inundado porque usa plataformas flutuantes. Os engenheiros do PAC reconhecem o erro em Santarém e afirmam que seguirão a receita correta.
L.C., de Santarém (PA)

Canteiro de obras de Jirau: a usina está sendo feita a 10 quilômetros de seu ponto original. A usina da discórdia

Situada no caudaloso leito do Rio Madeira, no interior de Rondônia, a hidrelétrica de Jirau teve sua construção iniciada graças a uma permissão provisória do Ibama. A empresa responsável, entretanto, começou a erguer a estrutura (que vai consumir 700 000 metros cúbicos de concreto, oito vezes a quantidade usada no Estádio do Maracanã) em um ponto que fica a 10 quilômetros do lugar onde estava prevista sua instalação original. Isso porque, no local, há uma ilhota bem no meio do rio – a Ilha do Padre – que facilitará o trabalho de represamento das águas. Ao tomar essa liberdade, além de burlar o edital de licitação, a empresa invadiu áreas de preservação ambiental. Para completar, durante as escavações foram encontrados quatro sítios arqueológicos indígenas. Resultado: o governo de Rondônia barrou o prosseguimento da construção em maio. Na semana passada, finalmente, ele concordou em autorizar a obra, em troca de uma indenização de 45 milhões de reais.
I.P., de Porto Velho (RO)

Ferrovia Norte-Sul: operário limpa trilhos recém-colocados no Tocantins. Por enquanto, só trilhos

A Ferrovia Norte-Sul avança a ritmo de maria-fumaça. As obras começaram em 1987, mas o primeiro trecho, entre Maranhão e Tocantins, só ficou pronto uma década depois. Em 2003, o governo retomou o projeto, mas a construção só ganhou velocidade em 2007, graças ao dinheiro da Vale, que arrendou um trecho da estrada de ferro. No Tocantins, foram colocados 350 quilômetros de trilhos. Lula já foi ao estado para tirar fotos ao lado de uma locomotiva com vagões carregados de soja, o principal produto da região. Infelizmente, a imagem era uma simulação. Os grãos produzidos à beira da Norte-Sul continuam sendo transportados em carretas até o Maranhão, a 300 quilômetros, para dali ser exportados. Os trilhos ainda não beneficiam os agricultores porque não foi feito nenhum terminal para embarcar a soja nos trens. "Os trilhos chegaram, mas o trem não veio", resume o produtor rural Celso Stülp, cuja fazenda é cortada pela Norte-Sul. O governo afirma que aprontará tudo até o fim do ano. Não será fácil. Além dos terminais, faltam 150 quilômetros de trilhos até Palmas, a capital do Tocantins, quatro pátios intermodais e seis pontes. Isso no trecho norte da ferrovia. No sul, entre Tocantins e São Paulo, muitos pedaços nem sequer foram licitados.
J. E., de Colinas do Tocantins (TO)

O pavimento não vai durar
A vocação da BR-163 é unir o maior polo do agronegócio brasileiro, Mato Grosso, ao Porto de Santarém, no Pará. Mas, com cerca de metade de seus 1 780 quilômetros sem asfalto, a estrada jamais cumpriu esse papel. Quando chove, ela vira um grande atoleiro; quando faz sol, ela some na poeira. O PAC pretende mudar o cenário, mas o ritmo e a qualidade da obra são desanimadores. Por falta de investimentos, os trabalhos, que estão a cargo da divisão de engenharia do Exército, avançam lentamente. No Pará, foram pavimentados só 20 quilômetros da rodovia em dois anos de trabalho. No outro extremo, em Mato Grosso, as obras alcançam 53 quilômetros. Entre esses dois canteiros, há um estirão de 842 quilômetros de terra, onde não existe nenhum tipo de trabalho sendo feito. E não há previsão de que a situação vá mudar em breve. Para piorar, nos trechos em que a pavimentação está sendo feita, os engenheiros decidiram não usar asfalto. Eles optaram pelo tratamento superficial duplo – uma cobertura mais barata que o asfalto usinado, mas com vida útil bem mais curta: varia de dois a sete anos, dependendo do tráfego que recebe.
L.C., de Rurópolis (PA)

Destaques

A única obra que anda nos trilhos é a Ferrovia Norte-Sul, que começou a ser construída em 1987 pelo ex-presidente José Sarney e está prestes a chegar à metade de seu trajeto.

Fontes: NewsLog e Revista Veja

CRISE AUMENTA DEMANDA POR PROFISSIONAIS DE LOGÍSTICA


Destaques
Levantamento recente do Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação em Administração de Empresas (Coppead) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mostra que 91% das maiores empresas do Brasil terceirizam serviços de logística e transportes, nível semelhante ao dos EUA e Europa.

Em 81% dos casos, segundo o estudo, objetivam reduzir custos. No entanto, apenas 57% delas têm alcançado a meta, com uma economia média de 13%. Nesse contexto, o tecnólogo em Logística e Transportes desempenha papel fundamental, pois ajuda a controlar os gastos desde a cadeia de suprimentos, passando por armazenagem de estoques e planejamento de rotas de distribuição.

"Em momentos de contração da economia, é importante a atuação desse profissional especializado, bem formado, como são os vindos das Fatecs", afirma Milton Lourenço, diretor da Fiorde Logística Internacional, de São Paulo. "Hoje o setor tem significação muito importante, por isso a demanda é grande", garante Luciano Rocha, presidente da Associação Brasileira de Empresas e Profissionais de Logística (ABEPL).

Joaquim Olímpio de Oliveira Filho, aluno da Fatec Americana, comprova. "Apesar da situação econômica, o mercado está se abrindo". Contratado este ano pela Secretaria Municipal de Transportes de Hortolândia, é técnico em Administração de Empresas, com experiência na área de trânsito e cursos do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito). "A Fatec me dá noção de conjunto para a especialidade que quero seguir, treinamento de trânsito. Aplico no trabalho muitas das ferramentas que aprendo na faculdade".

Oferecido em doze Fatecs espalhadas pelo estado de São Paulo, o curso superior de Tecnologia em Logística e Transportes começa com disciplinas básicas (matemática, português, estatística, direito). Depois equilibra conteúdos de gestão - marketing, administração, empreendedorismo - e os de exatas como métodos de simulação, para aprender a transformar cenários em números. "O projeto pedagógico está muito bem equacionado, esse é nosso diferencial em relação a outras instituições", observa Valter de Sousa, da Fatec São José dos Campos.

Sobre o perfil do profissional, Daniela Marchini, coordenadora do curso na Fatec Americana, indica que deve ser dinâmico, e com um raciocínio preferencialmente lógico. "Se isso não for natural, precisa se esforçar", diz. A professora aponta a tendência de melhorar a ligação na cadeia de suprimentos. Por exemplo, um fio que segue para 20 empresas têxteis deve ter o menor custo possível de estoque e transporte - o que exige noção de processos, de conjunto.

Em busca dessa visão, várias empresas pedem consultoria às unidades de ensino. É o caso da Fazenda Brasil, que solicitou um estudo à Fatec São José dos Campos. Cria 800 porcos, compra insumos e vende os animais vivos. "Para aumentar a eficiência no processo, priorizaremos a manutenção e a gestão da frota de caminhões. Além disso, verificaremos a possibilidade de ofertar o produto processado", diz Irineu de Brito Júnior, docente responsável pela pesquisa.

Outros projetos, como o de Vinicius Minatogawa, da Fatec Americana, devem beneficiar milhares de pessoas. "Vou desenvolver a melhor rota para vans que levam crianças à escola, diminuindo custos e emissões de gases poluentes. Com o progresso dessa pesquisa, pretendo ampliar a maximização das rotas para todo o transporte público da cidade".

Fontes: NewsLogs e Canal Executivo

REACH STACKERS



MDIC isenta importação de reach stackers

Isenção prevê vida útil até 30 de junho, ainda assim o setor comemorou a decisão que foi tomada mediante a situação da única fabricante brasileira MILAN, que foi vendida e passa por re-esruturação. "Tão logo termine essa fase, a empresa terá, segundo secretário de Comércio Exterior do Ministério, Welber Barral, uma certificação do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Indústria) que deve atestar a similaridade do seu produto em relação aos demais importados. O IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) já realizou estudos que atestaram não haver similaridade entre o equipamento nacional e o importado, mas, segundo Barral, os laudos são "contraditórios"."

"Para a presidente da Abtra (Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados), Agnes Barbeito, a medida da Secex é um avanço. "Vai ao encontro dos anseios não só da Abtra, mas também das demais associações de empresas do setor, como Abratec (Associação Brasileira dos Terminais de Contêineres de Uso Público), Abepra (Associação Brasileira dos Portos Secos), ABTP (Associação Brasileira de Terminais Portuários) e ANPS (Associação Nacional dos Portos Secos). Há anos as entidades de classe do setor se mobilizam e argumentam não haver similaridade entre os produtos da Milan e os demais modelos de reach stackers importados. "Não podemos ter equipamentos sem certificação alguma, que coloquem em risco a vida das pessoas que vão operá-los", finalizou Agnes."

Fontes: NewaLog e do Grupo Intermodal - Guia Marítimo