quinta-feira, 18 de junho de 2009

HORA TRABALHADA DE MOTORISTAS DE ÔNIBUS E CAMINHÕES REGULADAS


Vai à sanção presidencial nova carga de hora trabalhada por motoristas de ônibus e caminhões, através da lei 2660/96 alterando o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9503/97), após aprovação pelo relator Deputado Asdrúbal Bentes-PMDB/PA, foi aprovado hoje em plenário matéria solicitada pelo governo. Estipulando que após quatro horas trabalhadas sejam respeitados trinta minutos de descanso ininterruptos, ou de forma descontínua.

“A desobediência do tempo máximo de permanência do condutor ao volante e dos intervalos de descanso constitui infração gravíssima e implica multa calculada por hora ou fração. A multa será devida em dobro no caso de reincidência. O projeto prevê também, como medida administrativa contra a irregularidade, a retenção temporária do veículo por período igual ao da parada não observada.” (Câmara dos Deputados)

Interferência

A grande questão será o quanto esta lei influenciará na logística de transportes rodoviários do Brasil, em custos operacionais?

Acredito que o setor de transporte de cargas será o mais atingido, pois já há um entendimento sindical semelhante em relação aos motoristas de ônibus interestaduais, havendo necessidade alguns ajustes. O setor de cargas deverá reformular toda sua estrutura de compromissos com horários de coleta e entrega para atender as necessidades de mercado. No entanto assim como o Código Nacional de Trânsito tem muita gente apostando não haver necessidade para preocupações com multas, pois ainda não há controle sobre as horas nas estradas do motorista na direção, somente algumas empresas transportadoras possuem limitado controle, e ainda assim em seus registros internos, sendo que na estrada o motorista terá que denunciar o fato para a “fiscalização”, quando houver.

Apesar de tratar de conquista importantíssima para a segurança nas rodovias e aos próprios direitos dos motoristas profissionais, esta lei proporciona também a discussão sobre a qualidade das estradas brasileiras, pois como se aplicará multa nos casos de interrupções e gargalos das mesmas? Provocando parada sem descanso dos motoristas, situação que a lei não prevê.

Apesar do momento crítico em que vive o setor, por conta da “crise financeira”, acredito que todos os envolvidos participaram e aprovaram a Lei que tramita no congresso desde 1996., cabendo agora ao presidente apenas sancionar.


quarta-feira, 10 de junho de 2009

AEROVIÁRIO - FESTIVAL DE PARINTINS


A operação Festival já começou em Parintins. No aeroporto Júlio Belém (foto) uma equipe do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (Cindacta IV) iniciou a instalação de equipamentos para a recepção de aeronaves. O tenente Coronel Rafael que coordena a missão confirmou que o aeroporto deve receber em 2009, cerca de 750 vôos, o que necessita de maior atenção, uma vez que o movimento na época do Festival é comparado a Rio e São Paulo com a entrada de 15 mil turistas. A equipe será formada por 10 controladores de vôo, três profissionais da área de meteorologia e três de serviços de informações de aeronáutica. Ele anunciou que na próxima semana o avião do GEIV retorna para a homologação da freqüência do controle de informações, do NDB um rádio farol. Coronel Rafael também diz que Parintins faz diferença no sistema, até a linguagem utilizada entre os pilotos é associada à festa, entre os termos utilizados estão: pajé, tupi, tins, aruã e outros válidos apenas para o período do Festival. Para o Festival o CINDACTA instala uma sala de AIS.

* O Coordenador da operação está recebendo apoio direto da equipe de administração do aeroporto coordenada por Jean Jorge que tem sido presente. Em outro setor atua a Comissão de Aeroportos da Região Amazônica – COMARA que continua em Parintins fiscalizando as obras de adequação e reforma do Aeroporto Júlio Belém. Entre as missões da COMARA estão a recuperação da cerca operacional já concluída, construção de um terraço panorâmico em fase de conclusão e a aquisição de equipamentos. Capitão Frank e o suboficial Abdala informaram que o Farol Rotativo já foi instalado e na próxima semana será a vez dos Raios-X, um pórtico e um grupo gerador.
Fonte: Jornal da Ilha

Rio Branco ganhará Rodoviária Internacional


Orçada em R$ 9 milhões, nova rodoviária da Capital terá 7 mil m2 de área construída
Construída com recursos do Ministério do Turismo e recursos próprios da prefeitura, a Rodoviária Internacional de Rio Branco terá uma área construída de sete mil metros quadrados. Ao todo serão mais de R$ 9,2 milhões investidos na obra, prevista para ser entregue em setembro do próximo ano. Distribuída em dois pavimentos, ela terá um fluxo de 36 mil passageiros por mês, com 60 chegadas e partidas por dia.

Com um projeto arquitetônico arrojado, a rodoviária está localizada às margens da Via Verde. Dessa forma, os ônibus que chegam e partem não precisarão mais passar por dentro da cidade. Uma das principais preocupações da prefeitura é com a área no entorno da rodoviária. “Iremos trabalhar com um projeto de urbanização para que se evite a construção de pensões, bares ou hotéis; queremos uma área verde”, disse o prefeito Angelim.

Com essa postura, a prefeitura quer evitar a ocupação desordenada na região, como a que aconteceu com a atual rodoviária, hoje “cercada” por construção de imóveis residenciais e comerciais. Com relação a este terminal, Angelim disse que sua equipe irá elaborar estudos para a melhor forma de aproveitar o espaço físico. A nomenclatura “internacional” dada à rodoviária é uma forma de antecipação ao embarque e desembarque de passageiros oriundos da Bolívia e Peru, com a construção da Rodovia Interoceânica.

Atualmente já existe uma linha rodoviária regular entre Rio Branco e Porto Maldonado, no Peru.
Fontes: FÁBIO PONTES de A GAZETA- Rio Branco/AC

PONTO DE VISTA

Seguindo o maior objetivo deste Blog, continuo postando informações como esta matéria acima, que representa a melhor forma de responder a uma frustrante lista de cidades escolhidas para sub-sede da Copa de 2014, e fundamentalmente aos usuários e operadores do setor de transportes, as questões de segurança nas estradas internacionais e as relações com a empresa Real Norte estão sendo solucionadas?
Faz-se necessário saber as condições de administração durante a obra e após entrega da Rodoviária, qual modelo de administração será empregada após inauguração? A gestão escolhida deverá abrigar aos diversos anseios de usuários e operadores. O projeto deixa uma lacuna importante, até o momento sem divulgação, o Terminal de Cargas? No projeto da obra, houve participação de usuários e operadores?
São questões que não menosprezam a importância do projeto, mas busca a maior participação de agentes que tem muito a contribuir, através da vivência profissional. E toda obra quando amparada pelos atores diretamente envolvidos estará sempre longe de erros grosseiros. Esta reação não se encontra na cidade de Belém-Pa, que ainda lamenta a perda da Copa de 2014, mantendo-se no século 19 o que é lamentável. Parabéns aos Acreanos e façam VALER SUA FORÇA!

terça-feira, 9 de junho de 2009

TO lidera em soja escoada por linhas da Vale


Multimodalidade

A Vale deverá transportar este ano 2 milhões de toneladas (M/t) de soja (em grão) e farelo de soja, com destino ao mercado internacional.

O volume previsto representa um acréscimo de 300 mil toneladas (m/t) em relação ao total movimentado em 2008.

Segundo informações da Vale, empresa que além da mineração tem na logística um de seus principais negócios, até maio houve o embarque de 695.851 toneladas de soja e farelo de soja pelo píer II de Ponta da Madeira, no Porto do Itaqui.

Do total embarcado, 325.920 toneladas tiveram como destino o mercado chinês, ou seja, 47%. O volume restante foi direcionado para Portugal (216.543 toneladas - 31%), França (87.504 toneladas - 13%) e Espanha (65.884 toneladas - 9%).

De acordo com informações da gerência comercial da Vale, quase metade (48%) do total exportado - 332.276 toneladas - de soja e farelo para o mercado internacional foi embarcada mês passado.

Até maio, a Vale transportou via Ferrovia Norte-Sul e Estrada de Ferro de Carajás (EFC), o volume de 700.204 toneladas de soja das regiões produtoras - Maranhão, Tocantins, Pará, Mato Grosso e Bahia - até o porto de Ponta da Madeira, em São Luís, onde estão localizados silos de armazenagem.

O estado do Tocantins lidera o volume de soja transportado pela EFC e Norte-Sul, com o acumulado até maio de 369.966 toneladas de soja, o que equivale a 52,8% do total. Em seguida, vem o Maranhão com 312.930 toneladas (44,7%). Pará, Mato Grosso e Bahia respondem juntos por apenas 2,5%.

Um volume bem menor, de 56.448 toneladas de soja chegou a Ponta da Madeira por via rodoviária. A atual estrutura no porto da Vale tem capacidade para descarregar 60 caminhões de soja por dia.

"Apesar das chuvas na região que impactaram na infra-estrutura de transporte rodoviário, nós conseguimos uma boa performance.

Acrescentamos mais 106 vagões para otimizar nossa logística de transporte e atender da melhor forma possível os nossos clientes", afirma o gerente comercial da Vale, Evaldo Barbosa.
Fontes: NewsLog e O Estado do Maranhão

O PAC visto de perto


Além de analisar os números do PAC, VEJA enviou quatro repórteres a campo, acompanhados de fotógrafos, para visitar obras incluídas no programa.

Os projetos foram escolhidos pela sua grandiosidade ou pela capacidade que terão de mudar a vida das pessoas que habitam seu entorno. Tudo somado, nossa equipe viajou 45 000 quilômetros de avião e 8 500 quilômetros de carro. Os repórteres e fotógrafos passaram por 48 municípios, espalhados por catorze estados. Parte do resultado desse trabalho está a seguir.

Eclusa, em Tucuruí:
paredões de 45 metros Um feito magnífico

Hidrelétrica de Tucuruí, no Pará, é a maior obra de engenharia já realizada na Amazônia. Feita entre 1979 e 1992, responde sozinha por 10% de toda a energia gerada no país. Mas sua construção interrompeu a navegação no Rio Tocantins, porque uma parte do projeto foi ignorada: a edificação de eclusas que permitissem às embarcações vencer o desnível de 69 metros entre o lago da barragem e o leito do rio. No fim de 2006, a Eletronorte, que administra a usina, foi incumbida de fazer as eclusas de Tucuruí. Quem vê a estrutura fica embasbacado com seu gigantismo. Do alto, só é possível divisar caminhões e guindastes – os operários, de tão minúsculos, perdem-se na paisagem. Com dois tanques de 210 metros de comprimento, 33 de largura e 45 de altura, as eclusas permitirão o transporte por barco de 40 milhões de toneladas de carga por ano. Deverão ser inauguradas no meio do ano que vem.
Leonardo Coutinho, de Tucuruí (PA)

BR-319, no Amazonas:

Inaugurada em 1973, a BR-319 ligava Manaus, no Amazonas, a Porto Velho, em Rondônia, num percurso de 877 quilômetros. Depois de duas décadas sem manutenção, a estrada se esfacelou. Nos dois extremos, o asfalto ficou esburacado. Num trecho de 400 quilômetros, ele deixou de existir: os habitantes o chamam de "meião", por ficar exatamente na metade do trajeto. O meio é um lamaçal tão espesso que nem tratores conseguem atravessar. Quem vive nessa região remota só se locomove pelos rios Madeira, Castanho, Tupana e Luna. Nunca pela BR-319. Da estrada, estão sendo recuperados os trechos próximos a Manaus e a Porto Velho. O "meião" continuará debaixo da lama até que sejam liberadas as licenças ambientais para mexer ali. Sem asfalto em mais da metade do trajeto, a obra jamais cumprirá seu objetivo de ligar as duas capitais.
Igor Paulin, de Careiro (AM)

Aeroporto de Macapá

Interrompido pela corrupção
O Amapá não possui ligação rodoviária com nenhum outro estado. Só é possível chegar lá de barco ou avião. Como uma viagem fluvial partindo de Belém – a capital mais próxima – leva 24 horas, a forma mais racional de chegar ou sair é pelo ar. O novo Aeroporto de Macapá deveria ter ficado pronto em 2006, mas a construção foi interrompida porque a Gautama, empreiteira que tocava a obra, desviou metade dos 113 milhões de reais investidos no projeto. Dele só há o esqueleto de concreto e aço exposto às intempéries amazônicas. Será necessário fazer outra licitação para concluí-lo. A população segue usando o aeroporto velho, que parece uma rodoviária de interior, com cadeiras encardidas e puídas. Quando dois aviões pousam ao mesmo tempo, ele fica superlotado. A Infraero desativou a área ocupada por lojas para aumentar o saguão e ergueu uma barraca de lona encostada ao aeroporto que serve de sala de embarque.
L.C., de Macapá (AP)

Terminal fluvial, em Santarém: a construção foi paralisada pela cheia do Rio Tapajós. Surpreendidos pelo rio

A Amazônia, com 25 000 quilômetros de rios navegáveis, depende do transporte fluvial para movimentar pessoas e cargas. O embarque e o desembarque nas cidades da região são caóticos. Para disciplinar a navegação, o governo decidiu construir 38 terminais hidroviários, com papel semelhante ao de rodoviárias. Em Santarém, a cidade mais importante a receber um desses portos, a obra foi paralisada depois de ter sido encoberta por uma das cheias do Rio Tapajós. Elementar: na Amazônia os rios sobem todo ano no inverno e baixam no verão. O Porto de Manaus, por exemplo, construído por ingleses no início do século passado, nunca foi inundado porque usa plataformas flutuantes. Os engenheiros do PAC reconhecem o erro em Santarém e afirmam que seguirão a receita correta.
L.C., de Santarém (PA)

Canteiro de obras de Jirau: a usina está sendo feita a 10 quilômetros de seu ponto original. A usina da discórdia

Situada no caudaloso leito do Rio Madeira, no interior de Rondônia, a hidrelétrica de Jirau teve sua construção iniciada graças a uma permissão provisória do Ibama. A empresa responsável, entretanto, começou a erguer a estrutura (que vai consumir 700 000 metros cúbicos de concreto, oito vezes a quantidade usada no Estádio do Maracanã) em um ponto que fica a 10 quilômetros do lugar onde estava prevista sua instalação original. Isso porque, no local, há uma ilhota bem no meio do rio – a Ilha do Padre – que facilitará o trabalho de represamento das águas. Ao tomar essa liberdade, além de burlar o edital de licitação, a empresa invadiu áreas de preservação ambiental. Para completar, durante as escavações foram encontrados quatro sítios arqueológicos indígenas. Resultado: o governo de Rondônia barrou o prosseguimento da construção em maio. Na semana passada, finalmente, ele concordou em autorizar a obra, em troca de uma indenização de 45 milhões de reais.
I.P., de Porto Velho (RO)

Ferrovia Norte-Sul: operário limpa trilhos recém-colocados no Tocantins. Por enquanto, só trilhos

A Ferrovia Norte-Sul avança a ritmo de maria-fumaça. As obras começaram em 1987, mas o primeiro trecho, entre Maranhão e Tocantins, só ficou pronto uma década depois. Em 2003, o governo retomou o projeto, mas a construção só ganhou velocidade em 2007, graças ao dinheiro da Vale, que arrendou um trecho da estrada de ferro. No Tocantins, foram colocados 350 quilômetros de trilhos. Lula já foi ao estado para tirar fotos ao lado de uma locomotiva com vagões carregados de soja, o principal produto da região. Infelizmente, a imagem era uma simulação. Os grãos produzidos à beira da Norte-Sul continuam sendo transportados em carretas até o Maranhão, a 300 quilômetros, para dali ser exportados. Os trilhos ainda não beneficiam os agricultores porque não foi feito nenhum terminal para embarcar a soja nos trens. "Os trilhos chegaram, mas o trem não veio", resume o produtor rural Celso Stülp, cuja fazenda é cortada pela Norte-Sul. O governo afirma que aprontará tudo até o fim do ano. Não será fácil. Além dos terminais, faltam 150 quilômetros de trilhos até Palmas, a capital do Tocantins, quatro pátios intermodais e seis pontes. Isso no trecho norte da ferrovia. No sul, entre Tocantins e São Paulo, muitos pedaços nem sequer foram licitados.
J. E., de Colinas do Tocantins (TO)

O pavimento não vai durar
A vocação da BR-163 é unir o maior polo do agronegócio brasileiro, Mato Grosso, ao Porto de Santarém, no Pará. Mas, com cerca de metade de seus 1 780 quilômetros sem asfalto, a estrada jamais cumpriu esse papel. Quando chove, ela vira um grande atoleiro; quando faz sol, ela some na poeira. O PAC pretende mudar o cenário, mas o ritmo e a qualidade da obra são desanimadores. Por falta de investimentos, os trabalhos, que estão a cargo da divisão de engenharia do Exército, avançam lentamente. No Pará, foram pavimentados só 20 quilômetros da rodovia em dois anos de trabalho. No outro extremo, em Mato Grosso, as obras alcançam 53 quilômetros. Entre esses dois canteiros, há um estirão de 842 quilômetros de terra, onde não existe nenhum tipo de trabalho sendo feito. E não há previsão de que a situação vá mudar em breve. Para piorar, nos trechos em que a pavimentação está sendo feita, os engenheiros decidiram não usar asfalto. Eles optaram pelo tratamento superficial duplo – uma cobertura mais barata que o asfalto usinado, mas com vida útil bem mais curta: varia de dois a sete anos, dependendo do tráfego que recebe.
L.C., de Rurópolis (PA)

Destaques

A única obra que anda nos trilhos é a Ferrovia Norte-Sul, que começou a ser construída em 1987 pelo ex-presidente José Sarney e está prestes a chegar à metade de seu trajeto.

Fontes: NewsLog e Revista Veja

CRISE AUMENTA DEMANDA POR PROFISSIONAIS DE LOGÍSTICA


Destaques
Levantamento recente do Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação em Administração de Empresas (Coppead) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mostra que 91% das maiores empresas do Brasil terceirizam serviços de logística e transportes, nível semelhante ao dos EUA e Europa.

Em 81% dos casos, segundo o estudo, objetivam reduzir custos. No entanto, apenas 57% delas têm alcançado a meta, com uma economia média de 13%. Nesse contexto, o tecnólogo em Logística e Transportes desempenha papel fundamental, pois ajuda a controlar os gastos desde a cadeia de suprimentos, passando por armazenagem de estoques e planejamento de rotas de distribuição.

"Em momentos de contração da economia, é importante a atuação desse profissional especializado, bem formado, como são os vindos das Fatecs", afirma Milton Lourenço, diretor da Fiorde Logística Internacional, de São Paulo. "Hoje o setor tem significação muito importante, por isso a demanda é grande", garante Luciano Rocha, presidente da Associação Brasileira de Empresas e Profissionais de Logística (ABEPL).

Joaquim Olímpio de Oliveira Filho, aluno da Fatec Americana, comprova. "Apesar da situação econômica, o mercado está se abrindo". Contratado este ano pela Secretaria Municipal de Transportes de Hortolândia, é técnico em Administração de Empresas, com experiência na área de trânsito e cursos do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito). "A Fatec me dá noção de conjunto para a especialidade que quero seguir, treinamento de trânsito. Aplico no trabalho muitas das ferramentas que aprendo na faculdade".

Oferecido em doze Fatecs espalhadas pelo estado de São Paulo, o curso superior de Tecnologia em Logística e Transportes começa com disciplinas básicas (matemática, português, estatística, direito). Depois equilibra conteúdos de gestão - marketing, administração, empreendedorismo - e os de exatas como métodos de simulação, para aprender a transformar cenários em números. "O projeto pedagógico está muito bem equacionado, esse é nosso diferencial em relação a outras instituições", observa Valter de Sousa, da Fatec São José dos Campos.

Sobre o perfil do profissional, Daniela Marchini, coordenadora do curso na Fatec Americana, indica que deve ser dinâmico, e com um raciocínio preferencialmente lógico. "Se isso não for natural, precisa se esforçar", diz. A professora aponta a tendência de melhorar a ligação na cadeia de suprimentos. Por exemplo, um fio que segue para 20 empresas têxteis deve ter o menor custo possível de estoque e transporte - o que exige noção de processos, de conjunto.

Em busca dessa visão, várias empresas pedem consultoria às unidades de ensino. É o caso da Fazenda Brasil, que solicitou um estudo à Fatec São José dos Campos. Cria 800 porcos, compra insumos e vende os animais vivos. "Para aumentar a eficiência no processo, priorizaremos a manutenção e a gestão da frota de caminhões. Além disso, verificaremos a possibilidade de ofertar o produto processado", diz Irineu de Brito Júnior, docente responsável pela pesquisa.

Outros projetos, como o de Vinicius Minatogawa, da Fatec Americana, devem beneficiar milhares de pessoas. "Vou desenvolver a melhor rota para vans que levam crianças à escola, diminuindo custos e emissões de gases poluentes. Com o progresso dessa pesquisa, pretendo ampliar a maximização das rotas para todo o transporte público da cidade".

Fontes: NewsLogs e Canal Executivo

REACH STACKERS



MDIC isenta importação de reach stackers

Isenção prevê vida útil até 30 de junho, ainda assim o setor comemorou a decisão que foi tomada mediante a situação da única fabricante brasileira MILAN, que foi vendida e passa por re-esruturação. "Tão logo termine essa fase, a empresa terá, segundo secretário de Comércio Exterior do Ministério, Welber Barral, uma certificação do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Indústria) que deve atestar a similaridade do seu produto em relação aos demais importados. O IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) já realizou estudos que atestaram não haver similaridade entre o equipamento nacional e o importado, mas, segundo Barral, os laudos são "contraditórios"."

"Para a presidente da Abtra (Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados), Agnes Barbeito, a medida da Secex é um avanço. "Vai ao encontro dos anseios não só da Abtra, mas também das demais associações de empresas do setor, como Abratec (Associação Brasileira dos Terminais de Contêineres de Uso Público), Abepra (Associação Brasileira dos Portos Secos), ABTP (Associação Brasileira de Terminais Portuários) e ANPS (Associação Nacional dos Portos Secos). Há anos as entidades de classe do setor se mobilizam e argumentam não haver similaridade entre os produtos da Milan e os demais modelos de reach stackers importados. "Não podemos ter equipamentos sem certificação alguma, que coloquem em risco a vida das pessoas que vão operá-los", finalizou Agnes."

Fontes: NewaLog e do Grupo Intermodal - Guia Marítimo

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Audiência Pública com Secretário de Estado de Transportes do Pará



O Secretário Valdir Ganzer, enfim compareceu à audiência pública na Assembléia Legislativa do Estado do Pará, provocada desta vez pelo Deputado Deley Santos (PV), causando acúmulo de assuntos na pauta, pois neste dia seria tratada exclusivamente a rodovia PA151, por não comparecer na no dia 01 (segunda-feira) para tratar das estradas de todo o Estado. Como de praxe no Pará, estes eventos não acontecem no horário marcado, é mais um defeito cultural que os parlamentares deveriam extirpar ou incluir no convite "mas podem chegar uma hora depois porque vai atrasar". Desculpem-me não posso deixar este fato passar incólume.
Pois bem, após 1h e 15min, a cessão fora aberta e seguindo os ritos processuais de eventos desta magnitude, enfim deu início apresentação do Secretário apoiado pelo seu Diretor de Transportes Terrestres. Desenvolvendo sua explanação, o secretário mencionou em slides, a situação atual e as intervenções que serão empregados nas rodovias estaduais em 2009 e seus projetos para o futuro.

Em destaque na apresentação do Secretário, o Plano Estadual de Logística de Transportes do Estado do Pará - PELT/PA, como rodovias estaduais integradoras a PA 379 de Uruará a Curuá-Una; PA 256 de Rio Capim até PA 475; e PA 252 de Perna Sul até PA 475 (não entendi porque só estas) e as condições das rodovias estaduais precárias por causa das fortes e prolongadas chuvas na região para o que ele diz ser momento atípico a qualquer época enfrentada pelo Estado, culpando também a crise financeira por desviar recursos da Secretaria para áreas como a Segurança Pública, e a própria burocracia do sistema público para contratação e execução de obras.
Queridos Leitoras e Leitores, tento mantê-los informados dos fatos relevantes no Estado do Pará e principalmente da região norte quanto à Logística de Transportes neste Blog. Buscando sempre de forma isenta e profissional tratar este assunto com a maior responsabilidade, mas sou apaixonado por este tema talvez por conta disto torna-se muito difícil assistir por 4 horas debates e discussões que não levam ao crescimento e aos reais objetivos que precisamos para alcançar o desenvolvimento da nossa região.
Procurei pinçar dentro dos debates e argumentos apresentados na sessão, e de mais interessante para o nosso foco seria o PELT/PA. Coloco "SERIA", porque não há qualquer produto para apresentar desde seu lançamento em dezembro de 2008, em contato com a DTT/SETRAN a informação sobre o PELT/PA é que se encontra "parado" por motivos "técnicos"(chuvas), não há qualquer escopo ou plano de trabalho, texto ou lauda sobre sua metodologia aplicada, apenas informações evasivas de que a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas - FIPE/SP através do Professor Carlos Alberto Azzoni, fora contratada para realizar pesquisa sobre movimentação de cargas e passageiros no Pará, está paralisada por causa das "chuvas", parece que são de tapioca!
Por motivos óbvios não estarei usando este espaço para cansar os olhos dos nossos leitoras e leitores, mas me perdoem se não consigo entender o que motivou o secretário lançar o PELT/PA, no final do segundo ano de governo. E ainda sem qualquer informação produzida após cinco meses de lançamento do Plano, quando vi o primeiro "slide" de apresentação na Audiência Pública tratar do PELT/PA, arrepiei de emoção, mas foi só isso! Nada mais se apresentou a respeito do PELT/PA. E nem os parlamentares presentes se deram conta do tempo de cinco meses e nada serem apresentado, NADA. Apenas questionamentos a respeito do tempo que falta para terminar o governo, mas os membros da ALEPA parecem não saber que o PNLT, custaram apenas 9 meses para concluírem, Absurdo!
Temo pela vida deste PELT/PA, porque me traz a lembrança do Plano Nacional de Logística de Transportes - PNLT, produzido pelo Ministério dos Transportes, no limiar de 2006. E que desenvolveu sua reunião regional norte em São Luiz - MA, para tratar de nossa integralização nacional na Federação das Indústrias do Estado do Maranhão - FIEMA, produto usado pelo ministro “tapa buraco” como maior ação de planejamento em transportes no país desenvolvido até hoje. A razão de se contratar a FIPE para desenvolver a pesquisa de monitoramento da movimentação de cargas e passageiros no Estado, porque foi “colaboradora” no Plano Nacional, é pura balela, pois a instituição não é citada no “Relatório Executivo”.
Trata-se é de desprestigiar a nossa academia paraense e amazônica, esta atitude demonstra que o caminho tomado pela SETRAN para a construção deste projeto, é tortuoso e sem planejamento. Paralisar uma pesquisa neste momento evita assim, ouvirem as reclamações neste período invernoso, dos operadores e usuários de todos os modais de transportes, e é também no mínimo irresponsável com os cofres públicos, afinal esta é uma pergunta sem respostas ainda, quanto está nos custando este Plano Estadual? Deveriam colocar na conta dos efeitos da “crise” esta paralisação e não nas consequências das chuvas.
Expresso minhas críticas de modo que chegue a todos conforme as regras deste Blog, e também me preocupo com o tratamento dado por certas autoridades e técnicos do governo estadual para o setor de transportes. Advogo pela tese que o PELT/PA, está aberto para sugestões, colaborações e críticas (espero que sim), através do e-mail Pelt_pa@gmail.com e também defendo o significado de estar sendo produzido, seja pela FIPE ou outra instituição da mesma qualidade e importância. Portanto reforço o pedido do Secretário para participarem, mesmo sem sabermos o que será feito com nossas contribuições.
Visitem:

quarta-feira, 3 de junho de 2009

FORMAÇÃO EM LOGISTICA


30/5/2009
CURSOS E PROVAS DE CERTIFICAÇÃO EM LOGÍSTICA
Editorial
Além dos cursos regulamentares (técnico, tecnólogo e pós-graduação em logística), e dos cursos não regulamentares (extensão e livres), existem cursos de certificação profissional em transporte, logística e também em supply chain management (gerenciamento de cadeia de suprimentos).

A existência destes cursos de certificação está na sua maioria vinculados a necessidade de aprovação em testes de conhecimento acerca do assunto.

Estes testes estão vinculados a entidades de reconhecimento público ou de autoridade pública. No Brasil são três os tipos de certificação profissional existentes.

A primeira certificação é a de “Responsável Técnico de Empresa de Transporte Rodoviário de Cargas”, cuja homologação está a cargo da ANTT (Agência Nacional de Transporte terrestre).

Não é necessário que se faça teste porém é necessário que tenha experiência comprovada em cargo de direção de uma transportadora por um determinado período de tempo, ou então que tenha realizado um curso de 125 horas com um conteúdo específico sobre gestão de operações de transporte de cargas. O alcance desta certificação está restrito ao território nacional.

A segunda certificação aborda a logística e é homologada pela ASLOG (Associação Brasileira de Logística). Trata-se de uma prova com conteúdo específico voltado para a logística empresarial. Existe a possibilidade de trocar a prova por um curso que soma 80 horas. Este curso está dividido em cinco módulos (transporte e distribuição, armazenagem e movimentação, controle de estoques e demanda, processamento de pedidos e serviço ao cliente). Esta certificação também está restrita somente ao território nacional.

A terceira certificação aborda a cadeia de suprimentos e é homologada pela APICS. A certificação é concedida através de aprovação pelo candidato em testes que são aplicados aqui no Brasil pela ABAI (Associação para Educação em Administração Empresarial). A certificação profissional concedida pela APICS possui duas partes, que podem ser feitas separadamente.

A primeira parte da certificação é o CPIM, voltado para profissionais que atuam em todo o sistema logístico (compras, produção, distribuição, planejamento, etc.). A segunda parte é o certificado CIRM, cuja abrangência amplia o espectro, incluindo as áreas de marketing e vendas, finanças e administrativa. Existem cursos que são dados por algumas instituições que abordam os temas exigidos nos testes.

Além disso, a ABAI pode fornecer também apostilas para aqueles que não desejam realizar os cursos preparatórios. Estes cursos não são obrigatórios e não estão vinculadas as certificações profissionais.

Existe uma quarta certificação que é fornecida pela ELA (European Logístics Association), porém pouco exigida no âmbito profissional.

Em uma rápida consulta na Internet, constatei a existência de algumas entidades privadas, que não possuem reconhecimento público ou autoridade, fornecendo cursos que são auto-intitulados de “Cursos de Certificação em Logística”. Cuidado, pois estes cursos podem não possuir chancela de autoridade pública ou entidade reconhecida e neste caso não são válidos para aquilo que anunciam.

Fontes: NewsLOG e Mauro Roberto Schlüter-IPELOG

E MAIS...

O Instituto de Pesquisa e Ensino em Logística – IPELOG, está sediada em Porto Alegre-RS e desenvolve pesquisas e cursos de formação em logística e “ seu foco de atuação está voltado para disponibilização de inteligência logística através da capacitação de gestores das áreas compreendidas pela logística nas organizações mencionadas acima, ferramentas computacionais de simulação de ambientes e cenários logísticos e de transportes, bem como publicações de artigos técnicos e científicos resultantes das pesquisas realizadas pelos seus fundadores”.
Tem entre seus fundadores o Prof. Günther Horst Schlüter, consultor que atua na área de transporte rodoviário de cargas, com foco em carga geral fracionada. A ESADE – Escola Superior de Administração, Direito e Economia, é entre outras a parceria de maior apoio pedagógico nos cursos de MBA em Gestão de Empresas de Logística e Transporte de Cargas e do MBA em Logística Empresarial e Gestão de Supply Chain.
A Câmara Interamericana de Transportes/Interamerican Transportations Chamber-CIT, também possui formação de profissionais da mais alta qualificação na área de transportes oferecendo os seguintes cursos: Gerência Executiva em Transporte e Mobilização-GETRAM, Certificate in Logistics and Transportation for the Executive Manager-CELTEM, Pós-Graduação em Administração e Negócios para o Gerente Executivo-CABEM, Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão Estratégica da Competitividade e Inovação para o Gerente Executivo-CISMEM. Estes cursos são validados e certificados pelo Ministério da Educação-MEC, através da Universidade Católica de Brasília e University Of Miame. Possuindo entre seus parceiros mais importantes o Instituto Militar de Engenharia-IME.

Portanto colegas aproveitando o texto do colega Mauro Roberto Schlüter do IPELOG, para ajudá-los e não confundi-los sugiro buscar uma formação sólida e de melhor qualidade. Pois é o mercado que exige e necessita do profissional técnico e de melhor formação do século 21, este será o PROFISSIONAL DE LOGÍSTICA.
SAUDAÇÕES E SUCESSO!

terça-feira, 2 de junho de 2009

TERMINAL DE CARGAS DA TAM, POTENCIALIZA NEGÓCIOS EM SANTARÉM-PA



28/5/2009
TAM Cargo inaugura terminal no Pará

Multimodalidade


A TAM Cargo, unidade de transporte de cargas da TAM Linhas Aéreas, inaugurou seu novo terminal de cargas em Santarém, no Pará.

Com área total de 350 metros quadrados, a unidade comporta a movimentação de 330 toneladas por mês.

O terminal está localizado no centro da cidade, a cerca de 30 minutos do aeroporto. "A região Norte é estratégica para o nosso negócio e a infraestrutura do novo terminal permite mais agilidade operacional e qualidade no atendimento aos clientes, além de incentivar o crescimento da cidade. Com a ampliação de nossa capacidade de recebimento de carga, estamos mais bem preparados para atender ao aumento da demanda nesse mercado", disse o diretor de Cargas da TAM, Carlos Amodeo.

Em agosto do ano passado, a TAM Cargo já havia inaugurado em Manaus (AM), também na região Norte, seu maior terminal de cargas, com uma área total de 11 mil metros quadrados e capacidade de manuseio de 80 toneladas por dia. Neste ano, foram inaugurados outros dois terminais um em São José dos Campos (SP) e outro em Rio Branco (AC).

Atualmente, a TAM Cargo atende, com voos diretos, 42 aeroportos brasileiros. O serviço TAM Cargo Internacional atinge cerca de 45 países e mais de 120 cidades espalhadas pelo Mercosul, América do Norte, Europa e Extremo Oriente.
Fontes: NewsLog e Jornal do Commércio

Terminal de Cargas em Santarém, potencializa novos negócios para cidade, o Estado e região. Parabéns Santarém!!!

Mostrando a força de cidade grande e gente digna, trabalhadora merece esta notícia espetacular, no momento de inundações e querelas para decidir a sua vida política, conseguiu garantir a construção deste terminal de cargas da TAM, que somará com a cidade de encantos e belezas singulares.

Agora é mãos a obra, continuem trabalhando e lutando todos os dias para garantirem mais investimentos. Neste momento em que Belém, deixa de ser sub-sede da Copa de 2014, é hora de Santarém aparecer como alternativa de delegações internacionais, reformar e comcluir o o estádio de futebol, implantar rede hoteleira, planejar alternativas de transporte urbano com qualidade. Exijam seus direitos AGORA, façam ACONTECER!

TRABALHO E SUCESSO AO POVO SANTARENO!
Ass. Arnaldo Souza
Consultor em Logistica

CABOTAGEM - O FUTURO TEM DE SER AGORA!


28/5/2009
CNT prepara estudo sobre o setor

Destaques
A CNT (Confederação Nacional do Transporte) está realizando, em parceria com demais associações, um amplo estudo sobre a cabotagem brasileira, a ser divulgado até o final do ano.

A ideia é mapear as atuais condições do modal, como os navios empregados nas rotas, as perspectivas de crescimento e necessidades para a cabotagem concorrer de forma mais igualitária com o modal rodoviário em longas distâncias.

Segundo o vice-presidente da CNT e diretor da Fenavega (Federação Nacional das Empresas de Navegação Marítima, Fluvial, Lacustre e de Tráfego Portuário), Meton Soares, o levantamento será realizado à luz da concorrência entre as empresas brasileiras e as de capital estrangeiro que operam na costa.
Fontes: NewsLOG e Grupo Intermodal - Guia Marítimo

31/5/2009
Nova rotas marítimas
Multimodalidade

A Hamburg Süd e a Aliança Navegação e Logística vão promover mudanças no serviço UCLA, entre Costa Leste da América do Sul, Caribe, América Central e Golfo dos Estados Unidos.

A novidade fica por conta de um novo serviço dedicado Intra-Caribe. De acordo com as armadoras, as mudanças vão ao encontro das necessidades do mercado por um serviço direto e íntegro, com dias fixos de atracação/saída e transit times competitivos em todos os portos. A partir de junho, a atual configuração do UCLA passará a contar com sete embarcações maiores.
Fontes: NewsLOG e Gazeta Mercantil - SP

sexta-feira, 29 de maio de 2009

ACRE - INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL


Binho: 'Peru e Brasil estão de mãos dadas graças ao Acre'
25 de maio de 2009

Com 5,5 milhões km² de extensão, a Floresta Amazônica é considerada hoje um dos maiores patrimônios naturais do planeta. Sua área abrange 8 países, sendo que mais da metade - 60% - está inserida no Brasil. E é apostando nessa riqueza natural da região como alternativa para promocão do turismo e da integração econômica e social latino americana, que o Governo do Estado do Acre promove a Semana da Amazônia Brasileira em Cusco, Peru - país que faz fronteira com o Brasil pelo Acre.

O evento começou neste domingo, 24, e reúne empresários de diversos setores, gestores públicos dos estados do Acre, Rondônia e Mato Grosso, e também de estados peruanos, que aproveitam o encontro para troca de experiências e negócios. Pela manhã houve a solenidade de hasteamento da bandeira do Brasil e do Peru na Praça das Armas.

E foi ao som de música brasileira que à noite, turistas e moradores de Cusco puderam conhecer através de fotografias impressas em grandes painéis, um pouco das belezas do Acre, Rondônia e Amazonas. A exposição foi montada na Praça Regocijo, que nesta semana, também será chamada de Praça Amazônia. A Casa Chico Mendes, a cidade de Rio Branco, a atividade do seringueiro, os geoglifos, e outras riquezas acreanas chamaram a atenção da enfermeira Elizabeth Molina, que mora em Cusco. ‘Nunca fui ao Brasil, mas gostei do pouco que pude ver por aqui. É tão perto, tenho sim vontade de conhecer'disse.
Na abertura da exposição, o Governador Binho Marques, acompanhado de secretários de estado; deputados estaduais; do presidente da Aleac, Edvaldo Magalhães; e o Presidente do TJ, Pedro Ranzi; foi recebido pela comitiva peruana formada pelo presidente regional de Cusco, Hugo Gonzales, o Alcade de Cusco, Luiz Flores García, entre outros representantes da região.
Depois da exposição, a comitiva de brasileiros e peruanos conheceu a exposição de produtos regionais do Brasil, mais especificamente dos estados da Amazônia. Nos estandes foram apresentados desde o fogão que gera energia, produzido pelo Governo do Estado, até empreendimentos da região, como a indústria de tintas instalada no Acre, o xarope de guaraná feito em Mato Grosso, entre outros.

Para o governador Binho Marques, este é um momento importante no processo de integração entre os dois países. ‘Pode parecer apenas que estamos promovendo oportunidades de negócios, mas vejo com otimismo o surgimento de uma nova região, com a integração entre povos. Nós estamos tão perto fisicamente, mas faltava a iniciativa de desbloquear alguns entraves burocráticos - o que já avançamos muito com a visita dos presidentes Lula e Alan García em Rio Branco, e também a conclusão da estrada, que hoje está praticamente toda pronta até Porto Maldonado, saindo de Rio Branco, e está sendo asfaltada até Cusco. Temos em uma distância tão pequena que une as belezas da Amazônia e dos Andes. Nossas culturas são diferentes, mas dialogam muito bem. Por isso estou emocionado com as possibilidades e pensar que isso é só o começo. O Brasil e Peru estão agora dando as mãos, graças ao Acre'.
Fonte:Jornal “O estado do Acre”

ACRE - REAL NORTE PARALISA OPERAÇÕES.


Empresa de transporte Real Norte ameaça deixar o Acre
28 de maio de 2009

Jornal AGazeta - A situação dos cerca de 150 trabalhadores da empresa Real Norte (que opera nas linhas intermunicipais) não é a das melhores, os salários estão atrasados e a categoria pede um reajuste de 5,83%. No entanto, o diretor da empresa, Fausto Botelho, afirma que a empresa passa por dificuldades financeiras e pode deixar de operar no Estado por causa da concorrência desleal de táxis tipo lotação, toyotas e caminhões que oferecem uma passagem por um preço bem menor. Segundo ele, o prejuízo é de R$ 10 mil por dia.

"Não é que a categoria não mereça um aumento salarial, eles merecem, mas a empresa está no limite, não suportamos mais a concorrência desleal. A rodoviária hoje é tomada por táxis tipo lotação, que tiram o passageiro de dentro da agência e oferece uma passagem mais barata, não tem fiscalização. A empresa não agüenta mais amargar o prejuízo, não estamos conseguindo honrar com pagamento de funcionário, nem com os fornecedores," desabafou.

Dessa forma, até a tarde de ontem havia um indicativo de greve dos motoristas e cobradores rodoviários de parar a partir das 5 horas da manhã de hoje. A paralisação seria decidida durante reunião na noite de ontem entre os empresários e a equipe de governo.

Em Sena Madureira, a Real Norte já não opera mais desde que o prefeito Nilson Areal proibiu a circulação do ônibus da empresa pelo Centro do município. "A empresa foi obrigada a parar de rodar no centro de Sena. Assim, nós optamos por não rodar mais porque chegamos num ponto de vir de Sena pra Rio Branco com apenas dois passageiros," concluiu.

ACRE - BR:364


Empresas deslocam máquinas para BR

As empresas responsáveis pela construção e pelo asfaltamento da BR-364, trecho Sena Madureira-Cruzeiro do Sul, preparam-se para o deslocamento para as frentes de serviços.
As obras nesse trecho estão avançadas e este deve ser o último ano que essa rodovia fecha durante o período invernoso, pois a ligação definitiva entre a capital acriana e o Vale do Juruá está prevista para 2010.

Equipes do Departamento de Estradas e Rodagem do Acre (Deracre) encontram-se em Cruzeiro do Sul, de onde se deslocam para Feijó e Manuel Urbano para acompanhar a retomada das obras de artes e de asfaltamento do trecho entre esses dois municípios.
“O trecho entre Feijó e Cruzeiro do Sul já permite trafego no ano inteiro”, afirmou o diretor do Deracre, Marcos Alexandre.

Segundo Marcos Alexandre, o Deracre está iniciando os trabalhos com três frentes de serviços com a expectativa de que até a primeira semana de julho, possa liberar o trafego a partir de Sena Madureira ao Vale do Juruá, levando todos os benefícios que a rodovia oferece a Manuel Urbano, a Feijó, a Tarauacá, a Cruzeiro do Sul, a Mâncio Lima e a Rodrigues Alves.

Marcos Alexandre disse que o governador Binho Marques, mais uma vez, antecipou as compras dos insumos.

“Fizemos reuniões em janeiro e em fevereiro, agilizando tanto as compras quanto o transporte dos insumos até os canteiros de obras. As equipes estão mobilizadas e isso vai assegurar as empresas a deixar o trecho Manuel Urbano a Feijó neste ano, como nós deixamos o trecho Sena Manuel Urbano no ano passado”, afirmou o diretor do Deracre.

Essa questão de que este é o último ano de reabertura e fechamento, a expectativa do governo é que essa situação seja incentivada a partir de 2010.

“Então, neste ano, nós ainda vamos ter o fechamento da estrada, principalmente, entre Manbuel Urbano e Feijó e essa integração definitiva, estamos trabalhando para 2010”, concluiu Marcos Alexandre, diretor do Deracre. (I.N.)
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Das 7 horas da manhã deste sábado até a noite de domingo, o tráfego será totalmente interrompido para veículos na avenida Ceará, no trecho entre a Floriano Peixoto e a rua Pernambuco, sentido Centro-bairro. O Deracre realiza obra de infraestrutura para substituir a antiga linha de drenagem que cruza a avenida Ceará e para recapear a pista.Fonte:Jornal “A Tribuna” Acre-Rio Branco; 29/05/2009.

Indico:

BR-364: RETRATO DO ABANDONO

quarta-feira, 27 de maio de 2009

RONDÔNIA


Comitiva fronteiras do Progresso no Peru
"Morte e assalto marcaram ida da caravana de Rondônia ao Peru".

"A viagem do grupo de empresários e funcionários públicos que foi ao Peru numa caravana liderada pelo Governador Ivo Cassol (PPS), chamada de “Fronteiras do Progresso”, começou com uma tragédia, a morte de um inspetor da Polícia Rodoviária Federal, e acabou com um bando de saqueadores bolivianos atacando a comitiva e roubando um dos automóveis, mas nenhum desses episódios parece ter abalado o governador, que considerou positiva a “aventura”.

Logo no início da viagem ao Peru, a tragédia. O inspetor da Polícia Rodoviária Federal Itamir Ferreira Marques, 38 anos, lotado na 1ª Delegacia/PRF em Rondônia, morreu num acidente quando fazia a segurança do governador.
A comitiva saiu de Porto Velho por volta das 09 horas da manha do dia 12/05 com direção a Rio Branco/AC, sendo que a escolta terminaria em Assis Brasil/AC, uma vez que trajeto a ser seguido pela PRF seria até a divisa com o Peru.
No final da tarde daquele dia, Itamir foi vitima do acidente de trânsito ocorrido no BR- 317, Km 111, na curva do Alemão, no Município de Senador Guiomar.

Cassol parece não ter se abalado nenhum pouco com a morte do policial e determinou que a comitiva seguisse em frente, contrariado apenas com as autoridades sanitárias peruanas, que impediram a entrada da 50 quilos de picanha rondoniense levados pelo governador para churrasquear junto com seus assessores, amigos e empresários. O corpo de Itamir retornou a Porto Velho e a comitiva de Cassol seguiu em frente.

Na manhã deste sábado, quando o governador já havia retornado de avião e desfrutava a segurança do Palácio Getúlio Vargas, a comitiva, abandonada na estrada por ele, foi atacada por um bando de salteadores bolivianos e por pouco não acontece uma nova tragédia.

Um dos veículos que fazia parte da comitiva foi roubado por criminosos na manhã deste sábado, 23 de maio, a cerca de 30 quilômetros do município de Concepcion, na Bolívia, próximo à cabeceira de uma ponte de uma estrada de terra, quando retornava a Rondônia.

O veículo era uma camionete da marca Toyota, modelo SW4, que pertencia ao empresário Olino Neri Zoche, de Vilhena, que estava acompanhado do também empresário Altair Curtz, de Porto Velho. Foi confirmado que ambos não sofreram qualquer tipo de violência física e que foram até o posto fiscal de Santa Rosa, próximo à fronteira do Brasil, ainda em território boliviano, para denunciar o ocorrido.

De acordo com informações de testemunhas, o veículo dos empresários seguia alguns metros a frente do comboio quando foi abordado por 6 bandidos armados que renderam os ocupantes. Ao perceber a ação criminosa, o servidor da Secretaria de Desenvolvimento , Manoel Serra, que estava acompanhado do coordenador da Receita Estadual, Ciro Funada, no veículo seguinte, fez meia-volta e retornou para buscar ajuda da equipe de segurança do Governo do Estado, que vinha atrás juntamente com a viatura do Corpo de Bombeiros e do Decom (Departamento de Comunicação Social), além de mais dois veículos de empresários que estavam no comboio.

Os policiais militares da equipe de segurança fizeram buscas, juntamente com policiais militares bolivianos que foram acionados, mas até às 13:00 horas deste sábado não haviam encontrado o veículo roubado do empresário, que era segurado.

Numa nota em que detalha a ação dos criminosos, “o Governo do Estado de Rondônia lamenta o ocorrido e também disponibilizou policiais civis e militares para as buscas do veículo em território nacional, contando com a colaboração da Polícia Federal para solucionar o caso, além de oferecer os meios disponíveis para trazer os empresários até suas residências em segurança”. Fonte: Imprensa Popular 24/05/2009.

terça-feira, 26 de maio de 2009

ANEEL PROJETA 7 HIDRELÉTRICAS NO RIO TAPAJÓS


Os jornais "O Liberal" e o "Diário do Pará" destacam esta informação produzida pela Agencia Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, em suas edições de hoje 26/05/2009. Como planos de desenvolvimento na região, mas não informam – talvez por apenas reproduzirem matéria de outras fontes- são seus impactos ambientais e conseqüências para a hidrovia.
Não estou com isso, querendo jogar a água do Tapajós no projeto. Gostaria apenas que a matéria estivesse completa nas informações. Comemoram-se muito os projetos de desenvolvimentos regionais e nacionais executados no Estado do Pará, mesmo porque está a décadas desprovidas de projetos estruturantes e comungo desta comemoração. Mas minha veia logística, não me permite fechar os olhos para as conseqüências que advirão na construção de uma hidrelétrica, e quando leio sete hidrelétricas, sinceridade chega a despertar o medo.
Entendam estimados leitores e leitoras, não se trata apenas de sermos “EcoChatos” ou “Transporteiros”, e sim de aprendermos com o passado e de visão do futuro para não deixarmos de herança aquilo que recebemos com a construção da Hidrelétrica de Tucuruí, que contribuiu mais para o desenvolvimento do Brasil do que para o Estado e a região norte. Obstruindo o rio para o transporte hidroviário, causando maior fluxo nas estradas, sobrecarregando o transporte rodoviário e o aumento no valor dos produtos importados pela região por conta do frete de alto preço.
“A grande diferença é que a gente tem uma metodologia chamada usina-plataforma. Nós vamos agir na selva, fazendo a intervenção com desmatamento mínimo possível durante a obra. E, ao terminar a obra, nós vamos reconstruir a selva. Ou seja, as florestas ficarão intactas, com a mínima interferência, sem nenhum acampamento, sem cidade, sem nenhuma infraestrutura” –, disse O superintendente de Operações no Exterior da Eletrobrás, Sinval Zaidan Gama, disse no 21º Fórum Nacional, promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae) publicado no jornal “Correio do Brasil”, dia 21/05.
Este projeto ainda se encontra em fase de estudos, mas seu inventário hidrelétrico elaborado pelas Centrais elétricas do Norte do Brasil e Camargo Correa apresenta este diagnóstico. E até final deste ano será construído o plano de viabilidade do projeto. Como não informa que esta tecnologia “usina-plataforma” interfere ou não a navegabilidade do rio. FICAREMOS ALERTA!
UH de BELO MONTE
A matéria publicada no jornal “Diário do Pará” por Sônia Zaghetto é mais completa, pois informa: “O Instituto de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis(IBAMA) tornou público ontem endereços para a população consultar o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental(EIA-Rima) da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingú.” E também importantíssima informação: “Com a publicação do edital no Diário Oficial da União inicia o prazo de 45 dias para que a população interessada solicite realização de Audiência Pública , conforme determina a Resolução 09, do Conselho Nacional de Meio Ambiente(Conama) de 3 de dezembro de 1987. “
Convoco toda sociedade organizada para solicitar esta Audiência Pública e se fazerem presentes, também o setor Logístico de Transportes (operadores e usuários) esse assunto é muito importante para o futuro do nosso setor de transportes, também.

PELT/PA


Enfim, o Plano Estadual de Logística de Transportes do Pará - PELT/PA está sendo elaborado. Por conta do espaço de tempo sem atualizar as informações desde 1983, a metodologia aplicada será desde a coleta de informações através de pesquisa com usuários, em locais escolhidos como estratégicos pela coordenação do projeto.
A Coordenação é do Sr. Cândido Araújo Filho, diretor de transportes terrestres de Secretaria de Estado de Transportes - SETRAN, que explica, "O PELT é de fundamental importância para um estado com dimensões continentais e tanta diversidade econômica que cresce a um ritmo acima da média nacional”. O professor Dr. Carlos Roberto Azzoni, da USP e Fipe, que coordena a pesquisa, explica que,“essas informações nos permitem traçar um quadro de crescimento em horizonte de tempo para que o Estado possa investir com olhos no futuro”.
Muito bem, após algumas cobranças ao Secretário Valdir Ganzer, posso agora, parabenizá-lo pela iniciativa. Pois entendo que, para ficarmos exclusivamente sob a luz do Plano Nacional de Logística de Transportes - PNLT, elaborado pelo Ministério dos Transportes em convênio com DNIT e CENTRAN. Estaríamos fadados a informações incompletas a respeito da região e suas necessidades de investimentos para o futuro, apesar de toda aplicação e empenho em coletar informações para o plano federal, a falta de participação dos usuários do sistema é a grande lacuna deixada no PNLT.
Esta informação posto neste blog, por entender que se trata de uma ação de Estado que precisa ser orientado sob a ótica da integralização da Amazônia com o Brasil e o mundo. Deslumbro muitas oportunidades para se implantar a metodologia da multimodalidade e assegurar que futuros investidores em logística de transportes e armazenagens, tendo como base o plano estadual, mantenham o foco empresarial voltado para o Estado do Pará e a Região Amazônica.
Sinto falta de maiores informações do projeto, o escopo, seu andamento e suas agendas. Mas ficarão registrados aqui nossos desejos de muita sorte e sucesso nesta empreitada.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

RORAIMA


BR-174: primeiro trecho será finalizado em maio

"Considerada a espinha dorsal da malha viária do Estado de Roraima, que liga de Norte a Sul, a BR-174 está sendo totalmente restaurada. O primeiro trecho é de Boa Vista a Mucajaí. A proposta do governador Anchieta Júnior é recuperar toda a rodovia. De acordo com o cronograma da obra, o trajeto de Boa Vista a Mucajaí, a 45 quilômetros de Boa Vista, será finalizado ainda no mês de maio.

A última camada de asfalto já foi executada. A sinalização definitiva começou em abril e o prazo estimado para terminar é até o dia 20. O trecho de Mucajaí até Iracema, cerca de 40 quilômetros, já está recebendo a última camada de asfalto.

O diretor regional da empresa responsável pela obra, Francisco Botelho, disse que alguns trechos da rodovia terão três camadas de asfalto, num total de nove a 11 centímetros de espessura de pavimento. “Estamos trabalhando para no mínimo nos próximos dez anos. Existe uma preocupação interna da empresa em trabalhar com qualidade”, frisou Botelho.

Segundo ele, a intenção é terminar o trajeto de Mucajaí a Iracema até em agosto, mas ele ressalta que vai depender da intensidade das chuvas. “Vamos fazer o que for possível para finalizar esse trecho até agosto”, afirmou Botelho.

Devido ao inverno, o trecho de Iracema até Caracaraí, cerca de 42 quilômetros, será entregue em maio do próximo ano. Após o período chuvoso, a empresa retorna os trabalhos de pavimento. “Durante as chuvas, vamos executar os serviços de drenagem e proteção ambiental, como plantar árvores e gramas”, disse Botelho.

Vale ressaltar que as obras na BR-174 estão em ritmo acelerado. Os trabalhos iniciaram-se em setembro do ano passado com prazo de execução de três anos. Porém, de acordo com o cronograma da empresa, a previsão é terminar a obra 15 meses de antecedência.

Sem atoleiros

O diretor do Departamento de Infraestrutura de Transporte (DEIT) da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinf), José Eufrânio, afirmou que ao longo da BR-174, lado roraimense, não tem nenhum trecho com atoleiro, como foi divulgado na imprensa. “Nossa equipe percorreu toda a BR-174 até a divisa com o Amazonas e podemos afirmar que não existem atoleiros”.

O investimento de restauração da BR-174, trecho Boa Vista até Caracaraí, está orçado em 85 milhões. A verba foi destinada pelo Ministério dos Transportes, via DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes Terrestres, com uma contrapartida de 10% desse total, feita pelo Estado.

A perspectiva é aplicar cerca de 300 milhões na estrada nos próximos três anos. Com serviço de qualidade, a rodovia terá uma vida útil de 10 anos. No decorrer da obra serão gerados cerca de 300 empregos diretos e 1200 indiretos. O próximo passo do governo do Estado é recuperar o trecho de Caracaraí até a divisa com o Amazonas.

Projetos

Os projetos de restauração da BR-174, Norte e Sul, e BR-210 foram encaminhados ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) para fins de aprovação. Serão recuperados os trechos de Caracaraí a até o quilômetro zero na reserva indígena Waimiri Atroari, Boa Vista até Pacaraima e de Novo Paraíso até São João da Baliza. O processo licitatório deve ser aberto em setembro.

O secretário estadual da Fazenda, Leocádio Vasconcelos, afirmou que o governo do Estado já adquiriu duas balanças. Uma já foi instalada no Posto Fiscal de Bonfim. A outra será destinada ao Jundiá. A nova balança é de superfície, diferente da atual que é subterrânea, com 30 metros de comprimento. Ela será instalada nas próximas duas semanas. A fiscalização do excesso de peso dos veículos é de responsabilidade do Dnit e da Polícia Rodoviária Federal. “Conforme projeto, podemos afirmar que o trecho que está sendo restaurado suporta a carga máxima de 60 toneladas”, disse Francisco Botelho".

Fonte: Roraima em Foco por Alberto Vilas Boas

RONDÔNIA



Visitando o e-sítio do Governo de Rondônia, deparei-me com notícias muito agradáveis. Destaque para o investimento nos próximos dois anos de R$ 1.164.225.930,06 em obras e aquisição de equipamentos, automóveis e muito mais, como forma de resposta à crise mundial. O Estado aplica recursos para manter a circulação financeira e a manutenção de empregos, porém no setor de transportes não encontrei nenhuma destinação.

Posso estar enganado! Mas nos itens de aplicação dos recursos divulgado na página principal do governo, Infra-Estrutura de Transporte só encontrei a palavra "Transportes". Como não tive acesso a web página da secretaria específica, fica a dúvida, se alguém puder me informar mais detalhes, por favor, comente!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Governo do Estado implanta moderno sistema de gestão de obras

A Secretaria de Estado de Infraestrutura (SEINF) recebeu a visita, na última quarta-feira, 20, pela manhã, em seu auditório, a visita do assessor de Estratégia de Transportes e Obras da Setop, do Governo de Minas Gerais, Luiz Fernando Telles; e do técnico Eduardo Antônio Lopes, da Prodemge, a Companhia de Processamentos de Dados mineira, que fizeram a apresentação de dois programas que o novo Sistema de Gestão de Infraestrutura do governo mineiro, e que será adotado pelo Governo do Estado do Amazonas, primeiramente na SEINF e posteriormente em todas as secretarias afins.
Este novo sistema, em consonância com a ISO-9001/2008, permitirá o acompanhamento de todas as obras do estado em tempo real, com mais rapidez e transparência, agilizando processos, aumentando a produtividade e eliminando gargalos que atrapalham e atrasam o andamento de obras e de sua fiscalização.
O software deste sistema está sendo desenvolvido pelo Governo do Estado de Minas Gerais, através de Sua Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas – SETOP, com financiamento do Banco Mundial.
Os dois técnicos do Governo Mineiro apresentaram ontem pela manhã a sistemática de funcionamento deste programa, cujo objetivo maior, além de sistematizar as rotinas envolvidas em uma secretaria de obras, qualquer que seja ela, municipal ou estadual, é o de oferecer agilidade e transparência nos processos.
“É uma ferramenta excelente e que deve ser utilizada por todos nós, porque reduz consideravelmente os tempos, ao promover a integração entre os setores envolvidos na elaboração de um projeto – desde o planejamento, projeto básico, licitação, início da obra, fiscalização; não apenas na SEINF, como também nas demais secretarias envolvidas”, ressaltou o secretário de Estado de Infraestrutura, Orlando Mattos Junior.
Esse sistema está sendo oferecido gratuitamente ao Amazonas pelo Governo de Minas, segundo informou a técnica Carmelita Siqueira dos Reis, que juntamente com o engenheiro da SEINF, José Almeida de Oliveira, esteve em Minas para conhecer o soft e traze-lo para Manaus.
Os dois técnicos mineiros, Dr. Luiz Felipe Telles e Eduardo Antônio Lopes, ficarão em Manaus até esta sexta-feira, 22, apresentando este novo sistema de gestão de obras também na SEPLAN e na SEFAZ, secretarias também envolvidas neste processo.
Fonte:SEINF/AMAZONAS

AEROPORTO EM SAÕ FÉLIX DO XINGÚ-PA

O município de São Felix do Xingu, situado na região sudeste do Estado já próximo da divisa com o Mato Grosso, vai ganhar uma nova pista de 1.600 metros com capacidade para operar aeronaves de porte médio e terminal para 60 passageiros em hora-pico.

O aeroporto atual já não comporta o crescente movimento de aeronaves pequenas e médias que pousam e decolam diariamente com empresários dos setores da agroindústria e mineral, representantes dos poderes públicos, moradores da região e turistas.

O secretário de transportes Valdir Ganzer esteve no aeroporto e gostou do ritmo das obras. “A região tem o maior rebanho bovino do norte, vários frigoríficos instalados e uma economia em franco crescimento e carece de um aeródromo mais seguro“, atestou ele. O secretário percorreu pela estrada toda a região recentemente tendo vistoriado várias rodovias vicinais.

As obras que são conveniadas entre o Governo do Estado e a Agencia Nacional de Aviação Civil (ANAC), já iniciaram com previsão de término até o meado de fevereiro de 2010, e devem custar aproximadamente 6,7 milhões de reais. Estão previstas obras de melhoramento da pista de pouso, dos pátios de táxiamento e de aeronaves e implantação do balizamento noturno e do PAPI (balizamento de pouso). A camada de revestimento asfaltico, base e sub-base serão completamente demolidas e refeitas para garantir maior capacidade de suporte e durabilidade da pista.

Quando pronta, a pista vai atender aeronaves como o Brasília com capacidade para 27 passageiros e outras do mesmo porte, possibilitando uma linha comercial que atenda o fluxo crescente na região. Vale destacar que São Felix está situado a cerca de 260 quilômetros de Xinguara, que fica às margens da PA - 150; pouco mais de 500 quilômetros de Marabá e mais de 1, 2 mil quilômetros de Belém. São distâncias consideráveis que através do avião podem ser vencidas em tempo menor.

Este é o terceiro aeródromo redimensionado pela SETRAN, que está investindo mais no setor aeroviário. O aeroporto de Alenquer, já homologado pela ANAC, o de Almeirim que estará concluído ate final do ano e o de São Felix darão melhor suporte às pequenas e médias aeronaves que cruzam os céus da Amazônia.
Fonte: SETRAN/PA

MUTIMODALIDADE

"HIDROVIAS"

'É preciso valorizar o conceito de multimodalidade no País', disse o engenheiro Antônio Brito Fialho, diretor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), durante apresentação sobre 'A logística hidroviária: planejamento público e investimentos previstos', na reunião do Conselho de Meio Ambiente (Cosema) da Fiesp, na sede da federação.

O equilíbrio do sistema aquaviário passa pelo planejamento e por políticas públicas eficientes, além da interligação com outros sistemas modais. As hidrovias, no Brasil, representam 7% do sistema de transporte contra 60% do rodoviário. Nos Estados Unidos, há uma inversão: 16% do transporte por rodovias e 61% por rios, especialmente em função do complexo Mississipi.

Os números têm reflexo direto na competitividade, informou Fialho. O deslocamento longínquo de áreas produtoras requer boa logística, caso contrário, haverá um peso a mais no bolso do produtor, que tem preocupações de sobra com tributos, taxa de câmbio, barreiras comerciais e protecionistas emperrando o agronegócio.

'A solução é equilibrar a matriz, promovendo investimento em infraestrutura', avaliou o diretor da Antaq. Há potencial: são mais de 27 mil quilômetros de vias navegáveis no País, com maior representatividade dos sistemas Amazônia e do Tietê. E o cenário é otimista: o sistema hidroviário deve representar 20% do transporte, em 2025, prevê Fialho.

Muito a se fazer

O Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT) projeta mais de R$ 172 milhões de investimentos até 2023, cabendo às hidrovias apenas 7,4% - um dos menores orçamentos, só perdendo para o aeroportuário com 5,6% - contra 43% do previsto para as rodovias.

Na Europa, há um avanço e já se entende o sistema hidroviário como mitigação ambiental. Em Paris, por exemplo, a construção civil se vale dos rios: as concreteiras estão instaladas às suas margens.

Antônio Brito Fialho ressaltou que investimentos no sistema hidroviário diminuem os custos ambientais. Enquanto um frete rodoviário custa em torno de R$ 120, o ferroviário, R$ 80, e o hidroviário, R$ 40, por tonelada/1.000 km.

O custo socioambiental também se reduz: US$ 3,20 no sistema rodoviário e US$ 0,20 no hidroviário, diferença significativa.

Fialho citou diversas vantagens do sistema hidroviário:

Redução do número de acidentes e de congestionamento;

Diminuição de emissão de gases tóxicos, do consumo de água e também de combustível;

Maior eficiência energética;

Vida útil prolongada de infraestrutura, equipamentos e veículos;

Maior controle fiscal.

Entre as propostas apresentadas, o apoio político às iniciativas governamentais para aporte de recursos ao setor hidroviário por meio de dotação orçamentária e específica do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Especificamente para São Paulo, a eficiência passa pelo porto de Santos, a integração do Rio Tietê e a interligação com o porto de São Sebastião.

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) foi criada pela lei nº 10.233/2001. É uma autarquia especializada, vinculada ao Ministério dos Transportes e à Secretaria de Portos, com função reguladora e fiscalizadora das atividades portuárias e de transporte aquaviário, tendo participação em todos os comitês de bacia.

Fonte: FIESP