terça-feira, 26 de maio de 2009

ANEEL PROJETA 7 HIDRELÉTRICAS NO RIO TAPAJÓS


Os jornais "O Liberal" e o "Diário do Pará" destacam esta informação produzida pela Agencia Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, em suas edições de hoje 26/05/2009. Como planos de desenvolvimento na região, mas não informam – talvez por apenas reproduzirem matéria de outras fontes- são seus impactos ambientais e conseqüências para a hidrovia.
Não estou com isso, querendo jogar a água do Tapajós no projeto. Gostaria apenas que a matéria estivesse completa nas informações. Comemoram-se muito os projetos de desenvolvimentos regionais e nacionais executados no Estado do Pará, mesmo porque está a décadas desprovidas de projetos estruturantes e comungo desta comemoração. Mas minha veia logística, não me permite fechar os olhos para as conseqüências que advirão na construção de uma hidrelétrica, e quando leio sete hidrelétricas, sinceridade chega a despertar o medo.
Entendam estimados leitores e leitoras, não se trata apenas de sermos “EcoChatos” ou “Transporteiros”, e sim de aprendermos com o passado e de visão do futuro para não deixarmos de herança aquilo que recebemos com a construção da Hidrelétrica de Tucuruí, que contribuiu mais para o desenvolvimento do Brasil do que para o Estado e a região norte. Obstruindo o rio para o transporte hidroviário, causando maior fluxo nas estradas, sobrecarregando o transporte rodoviário e o aumento no valor dos produtos importados pela região por conta do frete de alto preço.
“A grande diferença é que a gente tem uma metodologia chamada usina-plataforma. Nós vamos agir na selva, fazendo a intervenção com desmatamento mínimo possível durante a obra. E, ao terminar a obra, nós vamos reconstruir a selva. Ou seja, as florestas ficarão intactas, com a mínima interferência, sem nenhum acampamento, sem cidade, sem nenhuma infraestrutura” –, disse O superintendente de Operações no Exterior da Eletrobrás, Sinval Zaidan Gama, disse no 21º Fórum Nacional, promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae) publicado no jornal “Correio do Brasil”, dia 21/05.
Este projeto ainda se encontra em fase de estudos, mas seu inventário hidrelétrico elaborado pelas Centrais elétricas do Norte do Brasil e Camargo Correa apresenta este diagnóstico. E até final deste ano será construído o plano de viabilidade do projeto. Como não informa que esta tecnologia “usina-plataforma” interfere ou não a navegabilidade do rio. FICAREMOS ALERTA!
UH de BELO MONTE
A matéria publicada no jornal “Diário do Pará” por Sônia Zaghetto é mais completa, pois informa: “O Instituto de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis(IBAMA) tornou público ontem endereços para a população consultar o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental(EIA-Rima) da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingú.” E também importantíssima informação: “Com a publicação do edital no Diário Oficial da União inicia o prazo de 45 dias para que a população interessada solicite realização de Audiência Pública , conforme determina a Resolução 09, do Conselho Nacional de Meio Ambiente(Conama) de 3 de dezembro de 1987. “
Convoco toda sociedade organizada para solicitar esta Audiência Pública e se fazerem presentes, também o setor Logístico de Transportes (operadores e usuários) esse assunto é muito importante para o futuro do nosso setor de transportes, também.

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